“Imaginar é mais importante que saber, pois o conhecimento é limitado enquanto a imaginação abraça o Universo” - Albert Einstein

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A Day in Pompeii (Animação) (2009)



Animação exibida no Museu de Melbourne, na Austrália, onde os visitantes puderam ver uma amostra do enorme flagelo vivido pelos habitantes de Pompéia, durante a completa destruição da cidade, em menos de 48 horas, provocada por contínuas erupções do Vesúvio, iniciadas as 8 horas da manhã do dia 24 de agosto, do ano 79 DC.

Durante essa catástrofe natural outras duas cercanias romanas também foram dizimadas, as cidades de Estábia e Herculano. Estima-se que aproximadamente 16.000 pessoas morreram incineradas pelo fluxo de lava fervente que desceu da montanha, e pelos gases tóxicos que cobriram toda a área.

Desde 1860, quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas na cidade de Pompéia, os arqueólogos descobriram nos limites da cidade as cascas petrificadas dos corpos decompostos de 1.044 vítimas dessa fatalidade.

Esse vídeo foi apresentado aos visitantes do museu entre os dias 26 de junho a 25 de outubro de 2009, onde mais de 300.000 pessoas visitaram a exposição e puderam ver essa incrível animação.

Houve uma média de mais de 2700 pessoas por dia fazendo a visitação, transformando essa exposição itinerante em uma das mais visitadas no museu australiano.

“Zero One Animation”, a empresa responsável pela criação do vídeo, preparou o mesmo para que as pessoas pudessem ter uma experiência única de cinema em 3D dentro das instalações do teatro onde foi apresentado.

A animação possibilitou a todos os visitantes terem a oportunidade real de sentir o mesmo drama e terror dos cidadãos da cidade de Pompéia que testemunharam a mais de 1900 anos atrás aquela série de erupções vulcânicas que dizimaram essa cidade, assim como toda a sua população em menos de 48 horas.

E tem gente que ainda mora por lá nas proximidades do vulcão, que atualmente encontra-se adormecido, mas ainda ativo na sua atividade vulcânica. A sua última erupção ocorreu durante a segunda guerra mundial em 1944.

Existe a previsão de mais uma nova erupção cuja probabilidade aconteceria ainda no Séc. XXI.

Após três anos do lançamento, a empresa disponibilizou o vídeo de forma integral no seu canal do you tube para que todas as pessoas pudessem ver. 

A postagem foi feita no dia 19 de dezembro de 2013, e até hoje, as visualizações somam-se em mais de quatro milhões e trezentas mil pessoas em todo o mundo. -  Por Ver! Ler & Conhecer.

(VEJAM EM TELA CHEIA PARA PERCEBER OS DETALHES).

https://www.youtube.com/watch?v=dY_3ggKg0Bc

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O Homem que Plantava Árvores (Animação / Legendado)


A novela O Homem que Plantava Árvores, do escritor francês Jean Giono, foi escrita em 1953. É um pequeno texto que se tornou uma espécie de bíblia dos movimentos ecologistas. O próprio Giono disse que a tinha escrito “para que as pessoas gostem de plantar árvores”. Independentemente dos propósitos naturalistas do autor ou das leituras ambientalistas que foram feitas da novela, esta tem o particular condão de colocar o homem, na figura do personagem Elzéard Bouffier, na encruzilhada entre história e natureza.

Em linhas gerais, o narrador, numa das suas viagens a pé pela Haute Provence, acaba por conhecer Elzéard Bouffier, um pastor solitário e de poucas palavras. A região que habita é praticamente desértica, onde, com a excepção da alfazema, nada parece crescer. A vida humana ter-se-ia retirado para longe daqueles lugares inóspitos. O narrador vai descobrir e acompanhar, com os interlúdios impostos pela história humana, a tarefa desmesurada a que o solitário se entregava, a saber, a reflorestação da zona, utilizando apenas uma vontade determinada e instrumentos rudimentares. Vontade e ausência de recurso aos meios técnico-científicos são os traços fundamentais de Elzéard.

A personagem é monolítica. Não há nela uma metamorfose ao longo da narrativa. É encontrada já completamente formada, solitária, empenhada no seu destino. O que a conduz ali não sabemos. Conhecemos apenas a sua vontade e os resultados dessa vontade, as transformações regeneradoras que a natureza sofre – transformações que ele produz entre 1913 e 1947 e que, quando se tornam visíveis, as autoridades julgam dever-se a uma resposta espontânea da natureza – e que vão permitir o retorno da vida humana àqueles locais.

Quem é o solitário Elzéard Bouffier? Qual a sua verdadeira identidade? Voltemos à velha definição dada por Aristóteles na sua Política (1253a 3-5): o homem é, por natureza, um ser vivo político. Aquele que, por natureza e não por acaso, não tiver cidade, será um ser decaído ou sobre-humano, tal como o homem condenado por Homero como “sem família, nem lei, nem lar”. Bouffier não tem cidade, não se inscreve no âmbito da cidadania e os acontecimentos históricos – e que acontecimentos históricos – passam-lhe completamente ao lado. Giono desenha assim uma personagem que, sendo humana, não é um homem, não é um ser vivo político.

Como nada sabemos da motivação de Elzéard nem do que o conduziu à solidão, não há uma história das peripécias e dos acasos que o conduziram aquela situação e o instituíram naquela missão, podemos suspeitar que é a sua própria natureza, e não os acidentes da vida, que o colocam ali. Portanto, Elzéard Bouffier só pode ser ou um ser decaído ou um ser sobre-humano, um deus. Apesar de não ter família nem lei, e de o lar ser absolutamente rudimentar, embora completamente ordenado, descobre-se que o pastor, pelos resultados da sua acção, só pode ser um deus.

Ele encarna a essência do Deus de Espinosa. É uma natureza naturante cuja produtividade se manifesta na chamada natureza naturada. Elzéard Bouffier, com a sua vontade determinada, é um deus criador que produz e conserva, no silêncio e desconhecimento dos homens, a obra da sua criação. Um deus é idêntico a si mesmo, a sua biografia não resulta dos acasos e acidentes do mundo, a sua identidade não nasce de um processo de construção mas está dada a priori. Ele constrói ou reconstrói a natureza.

Só um deus, em plena França da primeira metade do século XX, pode passar incólume pelos acontecimentos históricos. As guerras de 1914-1918 e de 1939-1945 passam ao lado de Elzéard Bouffier e da sua obra. Os homens matam-se, mas o deus prossegue sereno e determinado a sua missão de reconstrução da natureza, de produção das condições de possibilidade da vida humana, plantando mais e mais árvores. É fora da história que ele age. Não age contra ela, mas ignorando-a. A anistoricidade da personagem de Giono coloca problemas bem mais pregnantes do que a leitura ecológica da sua acção. Será possível a vida humana sem que alguns homens se coloquem fora da cidade e da história?

A história é o produto da vida em sociedade, mas é também o lugar do conflito e da destruição. Deixada a si mesma a história, bem como a vida social, arrasta a destruição, pois a sua essência é o devir e a destruição do dado, a substituição interminável dos factos por novos factos. Elzéard Bouffier simboliza aqueles que, abdicando de uma biografia social e histórica, se recolhem num além da cidade e da política para assegurar que a natureza e a própria cidade sejam ainda possíveis, apesar da história, da cidade e da política. Aristóteles, talvez devido à metodologia de investigação que usou, não compreendeu que a existência da cidade depende daqueles homens e mulheres que estão para lá dela. Descobriu que eles são sobre-humanos, mas não compreendeu que essa sobre-humanidade é a condição de possibilidade do próprio homem e das suas instituições. A novela de Jean Giono, na sua singularidade singela, deixa-o perceber.

Prefácio do livro “O Homem que Plantava Árvores” de Jean Giono, lançado em 2012 pela editora Barcarena: Marcador, Portugal. Tradução de Manuel Oliveira.

O texto foi extraído do blog português http://kyrieeleison-jcm.blogspot.com.br/2013/03/jean-giono-o-homem-que-plantava-arvores.html

O homem que plantava árvores (“L'homme qui plantait des arbres”). Essa animação foi montada e apresentada pela Société Radio-Canada em 1987, com narração de Philippe Noiret. Ganhou diversos prêmios importantes entre eles destaca-se:

- Oscar em 1988 – Melhor filme curto de animação
- Grande Prêmio e Prêmio do Público, ANNECY 1987, (Festival Internacional do Cinema de Animação) / França
- Grande Prêmio Festival Internacional de Animação de Hiroshima, Japão 1987
- Grande Prêmio Festival Internacional de Ottawa, Canada 1988

Para quem quiser ler o conto traduzido para a língua portuguesa
http://www.novainter.net/arq/OHomemQuePlantavaArvores.pdf

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Stellarium (Aplicativo para observação celeste)



Stellarium é o melhor aplicativo já lançado para o estudo e a observação do céu em tempo real a partir da tela do seu computador.

Nesse programa você tem recursos que possibilitam observar a posição das estrelas e planetas, chuva de meteoros, cometas, eclipses, entre diversos outros corpos celestes e manifestações que estiverem ocorrendo no espaço.

A sua configuração permite ver todas as constelações existentes e todos os seus objetos. Existe a possibilidade de transformar essas constelações em visualizações, onde se possa ver os desenhos que as representam, assim como as civilizações antigas as viam quando olhavam para o céu.

É possível observar e estudar todos os dados matemáticos de todos os corpos celestes conhecidos, como tamanho, distância em relação ao nosso planeta, nome científico, história, localização no universo, entre diversas outras informações e aplicações.

Para quem gosta de Astronomia e de observar o infinito, esse aplicativo é o que tem maior referência e realidade para essa finalidade.




terça-feira, 27 de setembro de 2016

Observar e Absorver - Eduardo Marinho (Documentário) (2016)


''Observar e Absorver'' é um documentário independente feito sobre a vida de ''Eduardo Marinho'', um pensador, pintor e artista de rua que desde muito jovem deixou para trás uma vida abastada no seio de uma família conservadora, para viver um sonho de liberdade encima das suas próprias convicções de vida. 

Um homem igual a nós mesmos, trabalhador do povo, mas que tem muito conhecimento e ensinamentos de vida a passar para o seu semelhante. 

Ele é morador do Rio de Janeiro, mas está sempre em constante movimento, viajando por várias cidades do Brasil, fazendo palestras, levando a sua arte e as suas reflexões para aqueles dispostos a ouvi-lo.

Me identifiquei muito com os seus pensamentos e as suas idéias sobre a vida, sobre o sistema, e sobre a nossa relação com esse mundo louco em que vivemos.

Para quem quiser conhecer mais sobre essa grande pessoa, basta acessar o link do seu blog pessoal, onde ele escreve textos bem legais, e também faz postagens de fotografias muito interessantes sobre o seu dia a dia. Em seu blog também existem links de vídeos com várias entrevistas postadas no canal do you tube.

http://observareabsorver.blogspot.com.br/

"Eu sou extremamente ambicioso. Eu sou ambicioso de uma forma que ninguém pode conceber. Porque dinheiro, conforto, estabilidade, luxo, pra mim é pouco, eu quero mais. Eu quero tudo que eu puder levar dessa vida" - Eduardo Marinho.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

História Geral da África - 8 Livros


Durante 35 anos, a UNESCO reuniu mais de 350 especialistas em história do continente africano e produziu uma obra monumental, consolidada em oito volumes, chamada "História Geral da África".
São livros belíssimos traduzidos para a língua portuguesa por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos, em conjunto com a iniciativa do MEC.
A biblioteca digital brasileira colocou essa grandiosa obra em domínio público para leitores e pesquisadores de todo o Brasil. Então quem gostar de História e gostar de ler, basta acessar o link abaixo e baixar os livros em pdf com alta qualidade de resolução.