“Imaginar é mais importante que saber, pois o conhecimento é limitado enquanto a imaginação abraça o Universo” - Albert Einstein

segunda-feira, 26 de março de 2018

UPP - A Redução da Favela a três Letras: Uma Análise da Política de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Administração pela Universidade Federal Fluminense - UFF) (Autora: Marielle Franco - Vereadora do PSOL assassinada pelo Estado no dia 14 de março de 2018)



UPP - A Redução da Favela a três Letras: Uma Análise da Política de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Administração pela Universidade Federal Fluminense - UFF) (Autora: Marielle Franco - Vereadora do PSOL assassinada pelo Estado no dia 14 de março de 2018) (Link para leitura do arquivo em PDF no final do texto)

O objetivo desta dissertação é demonstrar que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), enquanto política de segurança pública adotada no estado do Rio de Janeiro, reforçam o modelo de Estado Penal. Para tal é necessário apresentar um estudo sobre o significado das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) pela perspectiva da Segurança Pública e fundamentado nos elementos da Administração Pública. Trata-se de averiguar quais as relações contidas nestas Unidades, intrínsecas ao processo de elaboração e consolidação de políticas na área de segurança pública. Nesse sentido, haverá um esforço de identificar se as Unidades de Polícia Pacificadoras representam uma alteração nas políticas de segurança ou se estas se confirmam como maquiagem dessas políticas. Busca-se analisar, em perspectiva teórica ampla, se o modelo neoliberal no Brasil incorpora os elementos de um Estado Penal, considerando o processo de formulação e de implementação das UPPs nas favelas do Rio de Janeiro, no período de 2008 a 2013, peça chave para a compreensão deste fenômeno. Considerando a Favela da Maré como um dos elementos que corroboram para esta análise, uma vez que estes são caracterizados por elementos que sintetizam o modelo teórico proposto por Loïc Wacquant (2002), a saber, o processo de penalização ampliado, que colabora sobremaneira para a consolidação do Estado Penal, parte-se do pressuposto de que o modelo de análise proposto por esse autor, se aplicado ao caso proposto e guardadas as peculiaridades de cada contexto histórico-político, permite identificar um Estado Penal que, pelo discurso da “insegurança social”, aplica uma política voltada para repressão e controle dos pobres. A marca mais emblemática deste quadro é o cerco militarista nas favelas e o processo crescente de encarceramento, no seu sentido mais amplo. As UPPs tornam-se uma política que fortalece o Estado Penal com o objetivo de conter os insatisfeitos ou “excluídos” do processo, formados por uma quantidade significativa de pobres, cada vez mais colocados nos guetos das cidades e nas prisões. (Marielle Franco)

Link para fazer a leitura e o download gratuito do arquivo em PDF. 

Link com a mesma dissertação em PDF com outra capa postada na página da BIBLIOTECA LATINO AMERICANA E CARIBENHA DE CIÊNCIAS SOCIAIS.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Breve História do Tempo - Do Big Bang aos Buracos Negros (Introdução de Carl Sagan) (Sthepen W. Hawking) (LIVRO)



Stephen William Hawking nasceu na cidade de Oxford, na Inglaterra, em 8 de janeiro de 1942 – no mesmo dia da morte do astrônomo, físico e matemático italiano Galileu Galilei, 300 anos antes. Morreu em 14 de março de 2018, no mesmo dia de nascimento do físico alemão Albert Einstein.

Morreu Stephen Hawking, o génio da Física que resistiu à doença com humor 

Link para leitura e o download do arquivo (LIVRO) em PDF 

sábado, 10 de março de 2018

Dicionário Mulheres do Brasil - De 1500 até a Atualidade (organizado por Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil) (Editora: Zahar)



Dicionário Mulheres do Brasil - De 1500 até a Atualidade (organizado por Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil) (Editora: Zahar)

O Dicionário Mulheres do Brasil é fruto do Projeto Mulher – 500 anos atrás dos panos, que nasceu com a proposta de resgatar e divulgar a participação das mulheres na formação e no desenvolvimento do Brasil. O “Dicionário Mulheres do Brasil” torna-se, a partir de agora, referência obrigatória para o estudo da história brasileira. De Abigail Andrade a ZuZu Angel – passando por Bertha Lutz, Clarice Lispector, Escrava Anastácia, Princesa Leopoldina e inúmeras mulheres até então atrás dos panos -, são aqui resgatados 500 anos de luta e conquista de direitos. ” Que se revele de pronto, posto que justo, aquelas que em silêncio iluminaram, alimentaram, educaram e construíram, com todos os tons do mais profundo amor, esta jovem nação” – Ivete Alves do Sacramento (Reitora, Universidade do Estado da Bahia).

Link para leitura e o download do arquivo em PDF 

quinta-feira, 8 de março de 2018

As Guerreiras do 08 de março - Davi Perez - Flor na trincheira (Webvídeo) (2015)



Para saber quem são as GUERREIRAS citadas na música acessem os links abaixo!

A luta de resistência de Olga Benario (Carta Capital - 17/06/2017)

Entrevista com Anita Leocádia Prestes (Jornal GGN - 23/04/2015)

Anita Garibaldi

Alexandra Kollontai, uma mulher do século 25 (Diário Liberdade - 29/03/2017)

Rosa Luxemburgo: A Rosa Vermelha do Socialismo (Portal Vermelho - 14/01/2014

E Dandara dos Palmares, você sabe quem foi? (Revista Forum - 07/11/2014)

Juana Azurduy, generala e mariscal (IELA)

Joana d'Arc

Celia Sánchez: a flor mais autóctone da revolução (A Verdade - 21/09/2011)

Elisa Branco Batista - A comunista que evitou uma guerra para os brasileiros (Rede Brasil Atual - 03/05/2013)

Hoje na História: 1905 - Morre a professora anarquista Louise Michel (Opera Mundi - 09/01/2014)

Figuras do Movimento Operário: Nadezhda Krupskaia (MARXISTS - 26/02/2011)

O PODER DA ARTE: CONHEÇA A PINTORA MEXICANA FRIDA KAHLO (Blog Obvious do Ser)

Figuras do Movimento Operário: Clara Zetkin - A Vida e os Ensinamentos de Uma Revolucionária (MARXISTS - março de 2008)

70 ANOS DE NASCIMENTO E 42 DE MORTE DE SOLEDAD BARRETT PELA DITADURA (Documentos Revelados__22/01/2015)

Tanja Nijmeijer

Leila Khaled: "Não vamos libertar a Palestina com rosas" (Diário Liberdade - 15/10/2014)

"Batalha de Sebastopol": Lyudmila Pavlichenko - conheça a história da mulher que matou mais de 300 nazistas (Sputnik News Brasil__30.10.2015)

A vida e a luta de Angela Davis, desde os anos 1960 até o discurso na Marcha das Mulheres nos EUA (Hypeness)

Conheça a história da feminista Pagu, a musa da liberdade (Proddigital)


Flor na trincheira (Davi Perez)

E que não seja apenas no 8 de março / O protagonismo das guerreiras no seu compasso / Porque seu papel não será coadjuvante / Vai ser na linha de frente nos puxando adiante!

É uma força de Olga, de Anita de Alexandra Kollontai / É o grito da Rosa que da memória não sai / É Dandara contra o português, Juana contra o espanhol. / Buscando sempre sua vez, o lugar de todos ao sol.

É ternura aguerrida que ninguém esquece / Bravura vivida sentida muito mais do que parece / Flor na trincheira não se contenta com jardim e parque / É a morte tão viva no grito de Joana Darc

E tantas vezes chegaram à vitória / Essas heroicas mulheres que juntas fazem a história / Bruxas do feitiço da emancipação humana / É da flor da nossa pele que esse anseio emana

Se seguem dias, meses e anos de glória. / Quando se busca muito mais que essa mera vida simplória / Proletárias, operárias, solidárias, revolucionárias. / Incendiarias das capitanias hereditárias

Marchando e desabando igual avalanche / A mira atenta contra o inimigo feito Célia Sanchez / E o que importa se é de bota, de chinelo ou tamanco. / Em meio guerra é heroína da paz como Elisa Branco

Condutora do primeiro assalto ao céu / Também pedagoga da comuna foi Louise Michel / Da laia das companheiras lutadoras de saia / Sem deixar que caia nosso poder camarada Kruspskaia

Nunca passou para o lado da contrarrevolução / Do mesmo modo que Frida na cabeça e no coração / Enquanto nesse domínio patriarca não se puser fim / A luta seguirá no exemplo de Clara Zetkin

Nenhum monstro verdugo vai nos intimidar / Nossa coragem de fibra é a súplica de Soledad / É comandante do povo, capacidade que não se mede. / É Tanja Nijmeijer também é Leila Khaled

E que não seja apenas no 8 de março / O protagonismo das guerreiras no seu compasso / Porque seu papel não será coadjuvante / Vai ser na linha de frente nos puxando adiante!

É Lyudmila Pavlichenko exterminando vários nazis / Com o inimigo dos povos jamais faremos as pazes / É ternura aguerrida que ninguém esquece / Bravura vivida sentida muito mais do que parece

Contra o velho domínio burguês conservado nesse formol / Buscando sempre sua vez, o lugar de todos ao sol. / Resistência na Síria, Palestina, Iraque. / Flor na trincheira não se contenta com jardim e parque

Vai marchando e desabando igual avalanche / Até que toda exploração e opressão se desmanchem / É Ângela Davis contra o império branco / E não importa se é de bota, de chinelo ou tamanco.

E tantas vezes chegaram à vitória / Essas heroicas mulheres que juntas fazem a história / Bruxas do feitiço da emancipação humana / É da flor da nossa pele que esse anseio emana

Se seguem dias, meses e anos de glória. / Quando se busca muito mais que essa mera vida simplória / Proletárias, operárias, solidárias, revolucionárias. / Incendiarias das capitanias hereditárias

A burguesia já perdeu o sentido / E no romance de Pagu reside o desejo aguerrido / Que clama pelo que não tem censura, governo, juízo. / Mas será feito na terra, sem inferno nem paraíso.

As condutoras do assalto ao céu / Com seu arsenal farão do capital o verdadeiro réu / Não mais senhores, reis e nem patrões. / Somente humanas convivências e humanas paixões

E que não seja apenas no 8 de março / O protagonismo das guerreiras no seu compasso / Porque seu papel não será coadjuvante / Vai ser na linha de frente nos puxando adiante!

A postagem original foi feita na página da FRENTE ATIVISTAS DE ESQUERDA BRASIL  - FAE BRASIL