“Imaginar é mais importante que saber, pois o conhecimento é limitado enquanto a imaginação abraça o Universo” - Albert Einstein

segunda-feira, 14 de maio de 2018

A Farsa do "Holodomor" (1932-1933)






É aceito pelos historiadores credíveis que houve fome na Ucrânia, no início de 1930. Todavia, não há consenso sobre as causas do que é conhecido por muitos como o "Holodomor" ou holocausto ucraniano. Dentro desse debate, os fins da propaganda antissoviética devem ser analisados com um filtro minucioso.

A fome ucraniana não foi a primeira registrada em solo soviético. A própria Rússia suportou 150 fomes em seus mil anos de história datada. A tragédia do aventureirismo czarista na Primeira Guerra Mundial, a revolução dos bolcheviques, a intervenção militar estrangeira, o isolamento político internacional, a guerra civil e a seca severa, culminou na fome russa de 1921-22.

A história não pode culpar o bolchevismo por essa seca. Quando a gripe espanhola liquidou 20 milhões de pessoas na América e na Europa, nos anos 1918-1920, ninguém incriminou a governança por assassinar seus próprios cidadãos.

A URSS conseguiu modernizar a sua infra-estrutura agrícola, procurando alimentar seus 120 milhões de camponeses. Anteriormente, os camponeses cultivavam com métodos que remontava à Idade Média e até aos tempos bíblicos.

O conflito sobre coletivização, que em algumas regiões ascendeu quase uma guerra civil, a sabotagem da agricultura por aqueles hostis ao Estado soviético e a seca foram fatores que contribuíram para a causa da fome ucraniana. Diversos camponeses optaram por sacrificar animais, queimar campos e interromper o cultivo como forma de protesto contra a coletivização. A falta de alimentos, causando subnutrição nas pessoas, levou a um aumento no número de vítimas de doenças epidêmicas. Foi somente com a criação da penicilina que tais epidemias poderiam ser neutralizadas. Portanto, não houve nenhum genocídio ou milhões de mortes causadas ou autorizadas por Stálin.

Mário Sousa relaciona o mito de genocídio com o pensamento de Adolf Hitler. Em 1925, em Mein Kampf, Hitler proclamou a Ucrânia como uma parte essencial ("espaço vital"). Alemanha iria "libertar" este território, a fim de abrir espaço para a raça ariana alemã, e a população lá existente seria escravizada. Mas a "libertação" nazista da Ucrânia só poderia vir com uma guerra contra a União Soviética, e a desculpa tinha que estar bem formulada com antecedência. O objetivo do mito de genocídio era manipular a opinião pública mundial para a eventual invasão nazista da União Soviética. 

A opinião mundial, obviamente, não inclui o povo da URSS. A opinião, na verdade, apenas implicava no Ocidente, particularmente na América e Grã-Bretanha. Na guerra civil que se seguiu à Revolução Bolchevique de 1917, as forças militares de até quatorze países (incluindo os Estados Unidos e a Grã-Bretanha) estavam lutando contra o Estado soviético incipiente. A finalidade da intervenção foi justificada pelo então secretário britânico, Winston Churchill: "o bolchevismo deve ser estrangulado à nascença".

A Segunda Guerra Mundial foi o contexto em que os nazistas tentaram fundamentar a sua ambição de expansão para o leste. Os nazistas também precisavam conquistar os corações e mentes de seus próprios cidadãos para qualquer guerra. A máquina de propaganda sob Goebbels vendia a história de que alemães étnicos passavam fome na União Soviética, como uma consequência direta do plano quinquenal soviético.

Para influenciar a opinião pública no Ocidente, os nazistas recorreram ao seu amigo William Randolph Hearst, um magnata da mídia americana, inspirador para Orson Welles de "Cidadão Kane" e o criador do "jornalismo marrom" (histórias sensacionalistas de confiabilidade duvidosa). Através de seus trinta jornais e revistas, cujo León Trotsky era um dos colaboradores, Hearst exerceu uma enorme influência política mundial. Seu pensamento foi totalmente hostil com a União Soviética e, especialmente, contra Stalin.

Hearst também utilizou seus jornais para fins de propaganda nazista, publicando uma série de artigos de Hermann Göring, o braço direito de Hitler. Os protestos de muitos leitores, no entanto, forçou-os a parar de publicar tais itens.

Depois de sua visita a Hitler, periódicos de Hearst foram preenchidos com "revelações" sobre os "lastimáveis" acontecimentos na União Soviética. Assassinatos, genocídio, escravidão, prosperidade para os governantes e fome para o povo, tudo isso se tornou notícias. O material foi fornecido a Hearst pela Gestapo, polícia hitlerista. Não devemos esquecer que estes artigos eram lidos diariamente por 40 milhões de pessoas nos Estados Unidos e milhões de outros ao redor do mundo. 

William Hearst, que era conhecido nos anos 1930 como "o fascista número um da América", encorajou Benito Mussolini a escrever artigos, pagando-lhe um salário mais elevado do que recebera como chefe italiano. Hearst também deu incentivos financeiros em suas negociações com Hitler: os nazistas, em troca, asseguraram comprar suas notícias estrangeiras através da International News Service, por cerca de um milhão de marcos por ano.

Em agosto de 1934, Hearst foi apontado no New York Times dizendo: "Se Hitler conseguir remar para o caminho da paz e da ordem... ele terá realizado uma medida de bem não só para o seu próprio povo, mas para toda a humanidade". De fato, em seu jornal 'New York American', Hearst aconselhara os europeus, em 1941, mesmo aqueles sob ocupação nazista, apoiar a invasão alemã contra a União Soviética, visando "unir-se contra a face de expansão do comunismo".

O mito de uma fome deliberada foi inventada primeiro entre os nazistas e seus simpatizantes na mídia ocidental. Essa ideia não faleceu com a derrota do regime nazista em 1945. entretanto se intensificou na Guerra Fria, principalmente entre turbas hostis à ideia de comunismo, agências ocidentais de inteligência, acadêmicos patrocinados e/ou ucranianos ultranacionalistas (incluindo ex-nazistas). Esses palpites, ainda, são partilhados até hoje. Sempre existiu fome em solo ucraniano, e até mesmo as apostilas e livros do pais admitem isso. Depois da coletivização, não houve mais nenhum tipo de fome ou seca na Ucrânia, exceto no período da Grande Guerra Patriótica (1941-1945).

# O texto acima foi originalmente publicado no extinto site da ‘’Folha Marxista’’ no endereço eletrônico: http://folhamarxista.blogspot.com/2015/05/holodomor-1932-1933.html.
O mesmo foi colhido através de publicação na página ''Botafogo Bolchevique'', no canal do Facebook, em 18 de maio de 2015.

Fonte dos Vídeos: Os vídeos foram postados em 20 de dezembro de 2010 por Cristiano Alves no site ''A Página Vermelha''. 
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HOLODOMOR = Farsa inventada pelos nazistas para criminalizar Stalin e a URSS, de forma a tentar diminuir e anular a relevância histórica do HOLOCAUSTO cometido pelos NAZISTAS contra diversos povos da Europa, incluindo uma maioria de judeus. 

Essa história do Holodomor foi disseminada na década passada pelo ex.presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, que era um político abertamente contrário ao regime socialista da URSS. Em seu país durante o seu governo foi desmascarado como sendo um notório corrupto que fugiu da Ucrânia para se exilar na Rússia, acusado de fraude financeira, e encontra-se na lista de procurados da Interpol.

Ex-presidente da Ucrânia entra na lista de procurados da Interpol

Nos sites ucranianos e em outros montados em países distintos como o Brasil, são colocadas fotografias de forma falsificada para enganar os leitores mais ingênuos que acreditam em tudo o que veem, e não procuram pesquisar a veracidade dos fatos em relatos históricos e em fontes confiáveis.

É comum encontrar fotografias postadas nesses sites ucranianos da fome que aconteceu na Rússia em 1921, da fome que aconteceu nos EUA, e até mesmo fotografias da fome que aconteceu no Nordeste do Brasil no século XIX, como sendo da suposta fome ucraniana de 1933-1934.

A partir de um estudo e de uma pesquisa em sites governamentais e acervos de fotos dos países citados acima, fica fácil desmascarar a farsa criada por simpatizantes do nazismo e neo-nazistas oriundos da Ucrânia e de outros países, que visam sobretudo criminalizar o sistema de governo da URSS.

Outras fotos utilizadas pelos falsários foram retiradas do acervo do cientista e explorador norueguês Fridtjof Nansen (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fridtjof_Nansen), que encontra-se no site da Biblioteca Nacional da Noruega. Efetivamente fotos tiradas em 1921 na Rússia, conforme consta nos arquivos da página (https://www.nb.no/)

(Basta olhar as fotos nos sites ucranianos e fazer a comparação com as originais postadas nesse arquivo, cujos links encontram-se abaixo)






Outra página que mostra dezenas de fotografias e imagens de livros sobre a fome na Rússia em 1921 encontra-se no link da página russa LiveJournal
[https://chronograph.livejournal.com/255794.html?thread=4105010]

Bezlitosne fotografie: głód w Rosji w latach 1921-1923 (Fotografias impiedosas: fome na Rússia em 1921-1923)
[http://fototekst.pl/bezlitosne-fotografie-glod-w-rosji-w-latach-1921-1923/]

Ужасы голода зимы 1921-22г. Балаковского района (Horrores da fome no inverno de 1921-22. Distrito de Balakovo)
[https://hodor.lol/post/19974]

Muitas fotos que aparecem na exposição do Holomodor na Ucrânia (Ver Vídeo Acima) foram copiadas do acervo da fotógrafa norte-americana Dorothea Lange (1895-1965). Essas fotos foram retiradas durante a grande depressão norte-americana de 1929 e pertencem ao acervo documental do Arquivo Nacional dos EUA.
[http://arteref.com/arte-no-mundo/dorothea-lange/]


EXEMPLO DE COMO A FALSIFICAÇÃO DAS FOTOS É FEITA:

Na página abaixo do site Wikimedia tem uma fotografia das vítimas da fome na Rússia em 1921 com legendas escritas em francês, do álbum do cientista norueguês. 
A mesma foto cortada sem as legendas aparece no site brasileiro chamado Notícias da Ucrânia, com uma matéria defendendo o holodomor e criminalizando o comunismo em um texto patético. 
[http://noticiasdaucrania.blogspot.com.br/2011/02/ucrania-vitima-do-comunismo-russo.html]


Percebam na postagem falsificada que até mesmo as datas são desencontradas, pois como é algo inventado, então os falsários não sabem exatamente as datas corretas. Aqui é afirmado que o Holodomor aconteceu de 1929 a 1932.


LIVROS, REPORTAGENS E ARTIGOS ACADÊMICOS

1) Leiam o artigo chamado (O “Holodomor” e o filme “Bitter Harvest” são mentiras fascistas) do Professor norte-americano Grover Furr, especialista em história da URSS da Universidade de Montclair, EUA, publicado na revista Counterpunch em 3 de Março de 2017. O artigo está recheado de fontes históricas e apresenta links em azul para pesquisa de outras páginas do que é colocado no texto.
(https://iglusubversivo.wordpress.com/2017/11/19/grover-furr-o-holodomor-e-o-filme-bitter-harvest-sao-mentiras-fascistas/)

2) Mentiras sobre a história da União Soviética. De Hitler e Hearst a Conquest e Solzjenitsyn!
História dos supostos milhões de presos e mortos nos campos de trabalho e pela fome na União Soviética no tempo de Stáline.
(http://www.mariosousa.se/mentirassobreahistoriadauniaosovietica.html)

O autor do texto, Mário Sousa, é militante do partido comunista, KPML(r) na Suécia. O artigo foi escrito em sueco para o jornal do partido, Proletären – O Proletário – onde foi publicado em Abril de 1998.

Dezenas de artigos em inglês, francês e outras línguas (http://www.mariosousa.se/index.html)

3) Abaixo um artigo acadêmico postado na página Marxists denominado ''A colectivização e o «holocausto ucraniano»''. Esse artigo foi escrito pelo renomado escritor belga Ludo Martens (1946-2011) em seu livro ''Um Outro Olhar Sobre Stáline'' e se encontra no Capítulo V do mesmo.
(https://www.marxists.org/portugues/martens/1994/olhar/09.htm)

4) El mito de Holodomor: Documentos que desenmascaran la falsificación
(https://es.sott.net/article/40744-El-mito-de-Holodomor-Documentos-que-desenmascaran-la-falsificacion)

5) Livro: Um Outro Olhar Sobre Stalin / Autor: Ludo Martens (2009)
(https://drive.google.com/open?id=1b__OWQ7QgZaHJlUwoVkWI8jH7_Xj5CTb)

6) Livro: ''Fraud, Famine and Fascism'' - The Ukranian Genocide Myth from Hitler to Harvard (1987) (Tradução: ''Fraude, penúria e fascismo'' - O mito do genocídio ucraniano de Hitler a Harvard

''O investigador canadense, Douglas Tottle, denuncia, em seu livro Fraud, Famine and Fascism [Fraude, penúria e fascismo] a falsificação de documentos relativos a esse pretenso genocídio. Mostra, por exemplo, uma manchete do jornal Chicago American (jornal esse que pertencia a William Hearst, o “cidadão Kane”) com o título “Seis milhões perecem pela fome soviética” (25/2/1935). As fotos e relatos dessa reportagem foram feitas por Thomas Walker, um jornalista que nunca existiu e seriam, posteriormente, utilizadas por nacionalistas ucranianos em sua campanha pelo reconhecimento do genocídio ucraniano. Pouco depois que o Chicago American publicou a reportagem, outro jornal, o The Nation denunciou a reportagem como falsa. Descobriu-se, por exemplo, que uma das fotos publicadas no jornal eram de um jornal alemão que retratava a penúria por que passava a Alemanha no início da década de 1930.

O fato é que grande parte das “evidências” desse “genocídio” ucraniano veio das páginas dos jornais de Hearst, que fazia uma campanha contra o comunismo. A maior parte das fotos utilizadas, tanto por Hearst quanto pelos nacionalistas ucranianos fazia parte de um acervo utilizado pelos nazistas para fazer campanha contra o comunismo e datam, na verdade, do período da guerra civil que ocorreu logo após a Revolução de Outubro. Fica patente que a ideologia dos nacionalistas ucranianos era semelhante à dos nazistas. E, levando-se em conta o papel exercido pelos fascistas no golpe que ocorreu recentemente na Ucrânia, podemos considerar o holodomor como uma propaganda fascista.'' (FONTE: Revista Textos por Afonso Teixeira filho)

Uma cópia do Livro ''Fraud, Famine and Fascism'' - The Ukranian Genocide Myth from Hitler to Harvard em sua versão original em inglês é encontrado para leitura e download gratuito no endereço (http://www.garethjones.org/tottlefraud.pdf)

7) Artigo acadêmico denominado A "grande fome" na Ucrânia (Holodomor): um dos maiores mitos do século XX, escrito pelo historiador brasileiro Jones Manoel, da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, e postado na página do jornal russo Pravda no dia 30 de outubro de 2017.(http://port.pravda.ru/mundo/30-10-2017/44306-grande_fome-0/)

8) Extrato do programa "Poyedinok" (Duelo), do Canal 1 da Rússia, de um debate cujo tema central era Stalin. Membro da equipe do político russo Vladimir Jirinovsky tentou ludibriar o escritor e historiador russo Nikolay Starikov com o mito do Holodomor, mas acabou passando vergonha e depois tendo a atenção chamada até do próprio Jirinovsky, devido a uma pergunta tola.

O mito do Holodomor já foi desmascarado por historiadores e estudiosos do Canadá, Bélgica, Itália, Brasil e por doutores em história da Rússia e da própria Ucrânia. É o uso político da história.




9) O artigo que segue abaixo foi publicado no site de um dos veículos jornalísticos da Russia chamado SPUTNIK. Nele consta uma entrevista em inglês com o economista, político e mestre em História Russa Nikolai Starikov, que cita muitas das causas da fome que aconteceu em 1932-1933 naquela região, onde o imperialismo utilizou a falácia do Holodomor para criminalizar o sistema comunista. Segue abaixo alguns trechos da entrevista.

Holodomor Hoax: West's 'Golden Embargo' and Soviet Famine of 1932-33 (Holodomor Hoax: "Embargo Dourado" do Oeste e Fome Soviética de 1932-33)
[https://sputniknews.com/russia/201511121029956744-holodomor-hoax-ussr-ukraine-starikov/]

A fome desastrosa de 1932-33 na URSS, usada pelo Ocidente como uma bala contra a União Soviética durante a era da Guerra Fria, não deveria ser tirada do contexto histórico circundante.

A fome, mais tarde politizada e sem fundamento, apelidada de "Holodomor", é apenas uma parte da história do jovem Estado soviético e das dificuldades que enfrentou após a Primeira Guerra Mundial.

Os governos ocidentais foram inicialmente hostis à liderança soviética e recusaram-se a reconhecer o novo estado. Depois que a intervenção da Entente fracassou ingloriamente, as potências ocidentais - mais notavelmente a Grã-Bretanha, a França e os Estados Unidos - tentaram assumir a URSS por meio de pressão econômica.

Em 1925, um chamado" bloqueio de ouro "foi imposto à URSS: as potências ocidentais recusaram-se a aceitar o ouro como pagamento pelo equipamento industrial que entregavam à Rússia. De repente, exigiram que o governo soviético pagasse pelo equipamento em madeira, óleo e grãos", enfatizou Starikov. (Ou, seja, os capitalistas e imperialistas tem muita culpa na fome que se abateu nessa região)

No início da década de 1930, grandes potências ocidentais - Estados Unidos, França e Grã-Bretanha - colocaram um embargo ao comércio com a União Soviética e se recusaram a vender qualquer coisa para a URSS. (A mesma tática que é utilizada até hoje contra Cuba, Venezuela e Coréia do Norte, por exemplo)

Na década de 1920, a Rússia, incluindo o território da atual Ucrânia, foi atingida por uma série de fomes, ocorrendo a cada dois ou quatro anos. Os proponentes do chamado conceito "Holodomor" (uma ideia de que o governo soviético deliberadamente organizou a fome devastadora de 1932-33) geralmente ignoram o fato de que a União Soviética passara por fomes severas em 1920-21, 1924, 1927 e 1928.

As fomes, causadas pelo atraso agrícola da Rússia, os desastres naturais e os efeitos de longo prazo das guerras, faziam parte de um problema mais amplo de abastecimento de alimentos na Rússia pós-Primeira Guerra Mundial.

Starikov explicou que, não tendo outros instrumentos para derrubar o indesejável regime comunista, as elites políticas e financeiras ocidentais planejavam instigar a agitação interna através, em particular, do déficit artificial de alimentos no estado soviético. A necessidade de usar grãos como meio de pagamento também reforçou a coletivização soviética, segundo o economista.

Coletivização de Stalin: quebrando o círculo vicioso

"As fomes da década de 1920, especialmente a de 1928, eram o pano de fundo, o contexto imediato, para a coletivização rápida e, em parte, forçada da agricultura", disse o professor e historiador norte-americano Grover Furr ao Sputnik, comentando o assunto.

"Este ciclo de fome é crucial porque nos permite ver que a coletivização NÃO causou "a fome de 32-33". Fomes ocorreram regularmente. Como Tauger prova, e como eu mencionei no livro "Blood Lies", a fome de '32 -'33 teve causas ambientais, assim como todas as outras por 1.000 anos”, enfatizou o professor.

"A única maneira de parar este ciclo de fome de mil anos foi modernizar a agricultura. Esse foi o grande triunfo da coletivização - que pôs fim a esse ciclo de fome", ressaltou.

O professor Grover Furr destacou que tanto os proponentes do conceito "Holodomor" quanto aqueles que rejeitam o "Holodomor", mas culpam a fome pela coletivização, nunca falam sobre este ciclo de fome, ou sobre a fome dos anos 1920.

"A fome de 1932-33 foi a ÚLTIMA Fome! Foi realmente um imenso triunfo, que só é negado porque foi realizado pelos comunistas e pelo socialismo, não pelos capitalistas e pelo capitalismo", acrescentou o professor Grover Furr.


Outros Textos: Por Ver! Ler & Conhecer


Site da EMBAIXADA da UCRÂNIA no Brasil com FOTOS FALSIFICADAS (Link para consulta)
[http://brazil.mfa.gov.ua/pt/press-center/photos/1253-fotoreportazh-z-vistavki-rozsekrechena-pamjaty-golodomor-1932-1933-rokiv-v-ukrajini-v-dokumentah-gpu-nkvd]

ALGUMAS FOTOS JÁ IDENTIFICADAS NESSA PÁGINA (Encima a foto original e embaixo a falsificação)



CONCLUSÕES:

As principais conclusões que tiramos ao realizar o estudo em cima de todo esse material, é que a fome e a consequente mortandade de milhares de pessoas na Rússia, na Ucrânia e demais países daquela região que se tornaram a URSS após a revolução de 1917, está ligada diretamente a:

1) Fatores climáticos, como secas recorrentes e o inverno rigoroso;
2) Fatores relacionados ao atraso agrícola de todos esses países;
3) Fatores relacionados às guerras que aconteceram nesta região;
4) Fatores relacionados aos embargos econômicos feitos pelos países imperialistas a URSS após a revolução de 1917, entre outros.

A farsa do Holodomor foi criada única e exclusivamente para disseminar na opinião pública, que o culpado pela fome era Stalin e o sistema comunista implantado na URSS, e que a morte por inanição de muitas milhares de pessoas, seria um planejamento arquitetado pelo governo comunista para matar o seu povo.

Então os falsários seguidores do nazismo criaram essa pseudo história com propósitos de:

1) Difamação do Estado Comunista;
2) Fazer o revisionismo da História;
3) Comparar o Holodomor ao Holocausto perpetrado pelos nazistas, como algo igual ou pior;
4) Enganar a opinião pública mundial, mentindo sobre Stalin e o Sistema Comunista;
5) Fortalecer o fascismo e o anti-comunismo nos países do Ocidente.

ATUALIZAÇÃO: 12/09/2020.


A postagem está em processo de atualização permanente, com novos textos, vídeos e artigos.

Um comentário:

  1. Excelente texto. Precisamos de mais artigos assim para desmentir essa mídia nojenta. ótimo trabalho.

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