Na cidade alemã de Trier onde o maior e mais conceituado filósofo do mundo nasceu, foi inaugurada uma imensa estátua em sua homenagem. A mesma foi um presente oferecido pela China, que enviou um representante do governo para assinar o documento de doação. (Vídeo abaixo)
O partido comunista da China fez uma sessão especial de abertura e uma conferência em homenagem aos 200 anos de Karl Marx, com direito a foto do filósofo em destaque no lugar mais privilegiado, e a execução do Hino da Internacional (Hino dos operários de todo o mundo)
A Alemanha lançou de forma especial uma cédula de Euro comemorativa denominada ''Euro Souvenir'' em homenagem ao Filósofo Karl Marx.
A cédula não possui valor comercial, sendo impressa apenas para a festa de comemoração dos 200 anos de nascimento de Karl Marx sendo vendida a colecionadores.
Neste Atlas da Violência 2018, produzido pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), construímos e analisamos inúmeros indicadores para melhor compreender o processo de acentuada violência no país.
Em 2016, o Brasil alcançou a marca histórica de 62.517 homicídios, segundo informações do Ministério da Saúde (MS). Isso equivale a uma taxa de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes, que corresponde a 30 vezes a taxa da Europa. Apenas nos últimos dez anos, 553 mil pessoas perderam suas vidas devido à violência intencional no Brasil.
Neste documento, escrevemos uma primeira seção para contextualizar o nível de violência letal que sofremos no país, frente à prevalência observada em outros países e continentes. Na primeira seção, analisamos a evolução da taxa de homicídios no mundo no período compreendido entre os anos 2000 e 2013, com base em uma comparação de informações fornecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ao analisar a evolução dos homicídios no país na última década, verificamos uma enorme heterogeneidade entre as Unidades Federativas, em que se observaram variações nas taxas de -56,7%, como no caso de São Paulo, a +256,9%, como no Rio Grande do Norte. Os dados mostram como a situação é mais grave nos estados do Nordeste e Norte do país, onde se situam as sete UFs com maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes, sendo elas: Sergipe (64,7), Alagoas (54,2), Rio Grande do Norte (53,4), Pará (50,8), Amapá (48,7), Pernambuco (47,3) e Bahia (46,9).
Quando analisamos a violência letal contra jovens, verificamos, sem surpresa, uma situação ainda mais grave e que se acentuou no último ano: os homicídios respondem por 56,5% da causa de óbito de homens entre 15 a 19 anos. Quando considerados os jovens entre 15 e 29 anos, observamos em 2016 uma taxa de homicídio por 100 mil habitantes de 142,7, ou uma taxa de 280,6, se considerarmos apenas a subpopulação de homens jovens.
A juventude perdida trata-se de um problema de primeira importância no caminho do desenvolvimento social do país e que vem aumentando numa velocidade maior nos estados do Norte. Outra questão que já abordamos em outras edições do Atlas da Violência é a desigualdade das mortes violentas por raça/cor, que veio se acentuando nos últimos dez anos, quando a taxa de homicídios de indivíduos não negros diminuiu 6,8%, ao passo que a taxa de vitimização da população negra aumentou 23,1%. Assim, em 2016, enquanto se observou uma taxa de homicídio para a população negra de 40,2, o mesmo indicador para o resto da população foi de 16, o que implica dizer que 71,5% das pessoas que são assassinadas a cada ano no país são pretas ou pardas.
Na seção sobre violência contra mulher, além de analisarmos a evolução dos homicídios por UF, levando em conta também a interação com a raça/cor da vítima, fizemos algumas breves reflexões sobre a questão do feminicídio no país. Uma subseção que começamos a tratar no documento deste ano diz respeito ao grande problema dos estupros no país. Trouxemos dados estarrecedores sobre esse fenômeno bárbaro, em que 68% dos registros, no sistema de saúde, se referem a estupro de menores e onde quase um terço dos agressores das crianças (até 13 anos) são amigos e conhecidos da vítima e outros 30% são familiares mais próximos como país, mães, padrastos e irmãos. Além disso, quando o perpetrador era conhecido da vítima, 54,9% dos casos tratam-se de ações que já vinham acontecendo anteriormente e 78,5% dos casos ocorreram na própria residência.
Numa outra seção, voltamos a enfatizar o papel central que uma política de controle responsável de armas de fogo exerce para a segurança de todos. Entre 1980 e 2016 cerca de 910 mil pessoas foram mortas por perfuração de armas de fogo no país. Uma verdadeira corrida armamentista que vinha acontecendo desde meados dos anos 1980 só foi interrompida em 2003, quando foi sancionado o Estatuto do Desarmamento. O fato é que, enquanto no começo da década de 1980 a proporção de homicídios com o uso da arma de fogo girava em torno de 40%, esse índice cresceu ininterruptamente até 2003, quando atingiu o patamar de 71,1%, ficando estável até 2016. Naturalmente, outros fatores têm que ser atacados para garantir um país com menos violência, porém, o controle da arma de fogo é central. Não é coincidência que os estados onde se observou maior crescimento da violência letal na última década são aqueles em que houve, concomitantemente, maior crescimento da vitimização por arma de fogo.
Na oitava seção, tratamos da qualidade dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde em cada UF. Verificamos que o número de Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCIs) é preocupantemente alta em cinco estados da Federação, o que pode contribuir para diminuir a taxa de homicídio oficialmente registrada nessas localidades, uma vez que parcela das mortes violentas indeterminadas trata-se, na verdade, de agressões intencionais não registradas como tal, por ineficiência do SIM no nível dessas UFs. Quando analisada a proporção de MVCIs em relação ao total de mortes violentas (tabela 8.3), os três estados que aparecem em pior situação são: Minas Gerais (11,0%), Bahia (10,8%) e São Paulo (10,2%), seguidos de perto por Pernambuco (9,4%) e Rio de Janeiro (9,0%).
Nas duas últimas seções, lançamos algumas reflexões sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e tratamos da necessidade de se investir numa arquitetura institucional que capacite o Estado brasileiro e lhe garanta as ferramentas de governança para que se possa efetivamente implementar políticas que nos levem a um país com mais paz no futuro.
Costuma-se dizer que o capitalismo é um estado natural da humanidade. Assim, se o capitalismo tem suas catástrofes, essas são igualmente catástrofes naturais, sem rosto, sem responsável. Afinal, como responsabilizar o índice Dow Jones? Como odiar uma instituição como o FMI? O LIVRO NEGRO DO CAPITALISMO é uma obra atual, séria e documentada sobre aspectos essenciais de um modelo econômico, de uma ideologia e de uma política que, na sua prática, têm — ao longo da história e em todo o mundo — produzido injustiça, discriminação, desigualdade e exclusão social.
Organizado por Gilles Perrault, esta obra reúne artigos de historiadores, economistas, sociólogos, sindicalistas e escritores como Jean Suret-Canale, Phillippe Paraire, Claude Willard, Pierre Durand, François Delpla, Robert Pac e Jean Ziegler. Cada um escolheu sobre que variável do capitalismo escrever: Escravidão, repressão, tortura, violência, roubo de terras e recursos naturais, criação e divisão artificial de países, imposição de ditaduras, embargos econômicos, destruição dos modos de vida dos povos e das culturais tradicionais, devastação ambiental, desastres ecológicos, fome e miséria.
Mas que adversário real ainda pode existir para o capitalismo, depois de ele ter vencido todas as batalhas? Para Gilles Perrault, o adversário é a multidão civil envolvida no processo. “O fantasma daquela multidão deportada da África para as Américas, daqueles sacrificados nas trincheiras de uma guerra absurda, daqueles queimados vivos pelo napalm, torturados até a morte nas celas dos cães de guarda do capitalismo, os fuzilados na Espanha, os fuzilados na Argélia, as centenas de milhares de massacrados na Indonésia, os que foram quase erradicados, como os índios das Américas, os que foram sistematicamente assassinados na China para garantir a livre circulação do ópio. De todos aqueles, as mãos dos sobreviventes receberam a chama da revolta do homem a quem a dignidade foi negada. As mãos quase inertes das crianças do Terceiro Mundo diariamente mortas aos milhares pela subnutrição, as mãos descarnadas dos povos condenados a pagar os juros de uma dívida que serviu apenas para enriquecer seus dirigentes, as mãos trêmulas dos que mendigam ao lado da opulência. Mãos que ainda irão se unir.” (Nota do livro)
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Prólogo - Gilles Perrault
Bem-aventurado capitalismo! Não anuncia nada e jamais promete alguma coisa. Nada de manifestos nem de declarações em vinte pontos programando a felicidade de “pronta entrega”. Ele o consagra, o estripa, o escraviza, o martiriza – enfim, o decepciona! Você tem o direito de se sentir infeliz, mas não decepcionado, pois a decepção supõe um compromisso traído. Aqueles que anunciam o amanhã, cantando por mais justiça, expõem-se à acusação de fraude quando a tentativa soçobra numa terrível cacofonia. O capitalismo conjuga-se prudentemente no presente.
Ele é. O futuro? Entrega-o de livre vontade aos sonhadores, aos ideólogos e aos ecologistas. Também os seus crimes são quase perfeitos. Nenhum vestígio escrito comprovando a premeditação. O Terror de 1793 – é fácil para aqueles que não gostam de revoluções imaginar os responsáveis: as Luzes e essa irrazoável vontade de ordenar a sociedade segundo a razão razoável. No caso do comunismo, as bibliotecas estão abarrotadas de obras que o incriminam. Nada disso para o capitalismo.
Não é a ele que podemos censurar por fabricar infelicidade pretendendo trazer felicidade. Não aceita ser julgado a não ser sobre o que desde sempre o motivou: a procura do máximo lucro no mínimo de tempo. Os outros se interessam pelo homem, ele ocupa-se da mercadoria. Já se ouviu falar de mercadorias felizes ou infelizes? Os únicos balanços que valem alguma coisa são os balanços contábeis. Falar de crimes é não ser pertinente. Evoquemos antes as catástrofes naturais.
Não se cansam de o inocular com isto: o capitalismo é o estado natural da Humanidade. A Humanidade está no capitalismo como um peixe no ar. Só mesmo a arrogância fútil dos ideólogos para querer mudar a ordem das coisas, com as lamentáveis conseqüências cíclicas que já sabemos: revolução, repressão, decepção, contrição. Eis precisamente o verdadeiro pecado original do homem: esse perpétuo bicho-carpinteiro que o leva a sacudir o jugo, a ilusão lírica de um futuro livre de exploração, a pretensão de mudar a ordem natural das coisas. Não se mexa: o capitalismo mexe-se por você.
Mas, é claro, a natureza tem as catástrofes; o capitalismo também. Quem se lembraria de procurar os responsáveis por um tremor de terra ou para um maremoto? O crime implica, antes de mais nada, a existência de criminosos. Para o comunismo, as fichas antropométricas são fáceis de fazer: dois barbudos, um de barbicha, um de óculos, um bigodudo, um que atravessa o Yang-Tse a nado, um apaixonado por charutos, etc.
Podemos odiar estes rostos. São de carne e osso. Tratando-se do capitalismo, só existem índices: Dow Jones, CAC 40, Nikkei, etc. Experimente, só para ver, detestar um índice. O Império do Mal tem sempre uma área geográfica, é localizável. O capitalismo está por toda a parte e não está em lugar nenhum. A quem endereçar as intimações para ir a um eventual tribunal de Nurenberg?
Capitalismo? Que arcaísmo mais obsoleto! Atualize-se e use a palavra adequada: liberalismo. O dicionário define “liberal” como “o que é digno de um homem livre”. Não soa bem? E oferece-nos uma lista convincente de antônimos: avaro, autocrata, ditatorial, dirigista, fascista, totalitário. Você encontraria possivelmente várias desculpas para se definir como anticapitalista, mas confesse que iria precisar de muita astúcia para se proclamar antiliberal.
O que é, afinal, essa história de um Livro Negro do Capitalismo? Não vêem que um empreendimento tão desmedido é puro delírio? O pior assassino de massas da História, estamos de acordo, mas um assassino sem rosto nem código genético e que opera impunemente há vários séculos em cinco continentes... Desejamos a vocês muita sorte. E para que? Não ouviram o som do gongo anunciando ao mesmo tempo o fim do jogo e o fim da História? Ele ganhou. Incorpora à sua robusta versão mafiosa os despojos dos seus inimigos.
Que adversário imaginável no horizonte?
Que adversário? Esse imenso cortejo das partes civis do processo. Os mortos e os vivos. A multidão sem número daqueles que foram deportados da África para as Américas, esmagados nas trincheiras de uma guerra imbecil, assados vivos pelo napalm, torturados até à morte nos calabouços dos cães de guarda do capitalismo, fuzilados no Muro dos Federados, fuzilados em Fourmies, fuzilados em Sétif, massacrados às centenas de milhares na Indonésia, praticamente erradicados tal como os índios da América, assassinados em massa na China para assegurar a livre circulação do ópio...
De todos estes, as mãos dos vivos receberam a chama da revolta do homem negado na sua dignidade. Mãos em breve inertes dessas crianças do Terceiro Mundo que a má nutrição, diariamente, mata às dezenas de milhares; mãos descarnadas dos povos condenados a reembolsar os juros de uma dívida que seus dirigentes marionetes roubaram; mãos trêmulas dos excluídos cada vez mais numerosos acampando nas margens da opulência...
Mãos de uma trágica fragilidade e no momento desunidas. Mas elas não podem deixar de se unir um dia. E, nesse dia, a chama que elas transportam incendiará o mundo.
Tio Sam e seus capachos em: Como planejar o roubo do Brasil e entregar a mercadoria roubada ao ladrão do Norte!
Esse quadrinho faz parte da revista preparada pelo sindicato dos trabalhadores na Indústria da Alimentação e afins da cidade de Mogi Mirim e região. Maio de 2016. Frente Brasil Popular / Contac / CUT
É aceito pelos historiadores credíveis que houve fome na Ucrânia, no início de 1930. Todavia, não há consenso sobre as causas do que é conhecido por muitos como o "Holodomor" ou holocausto ucraniano. Dentro desse debate, os fins da propaganda antissoviética devem ser analisados com um filtro minucioso.
A fome ucraniana não foi a primeira registrada em solo soviético. A própria Rússia suportou 150 fomes em seus mil anos de história datada. A tragédia do aventureirismo czarista na Primeira Guerra Mundial, a revolução dos bolcheviques, a intervenção militar estrangeira, o isolamento político internacional, a guerra civil e a seca severa, culminou na fome russa de 1921-22.
A história não pode culpar o bolchevismo por essa seca. Quando a gripe espanhola liquidou 20 milhões de pessoas na América e na Europa, nos anos 1918-1920, ninguém incriminou a governança por assassinar seus próprios cidadãos.
A URSS conseguiu modernizar a sua infra-estrutura agrícola, procurando alimentar seus 120 milhões de camponeses. Anteriormente, os camponeses cultivavam com métodos que remontava à Idade Média e até aos tempos bíblicos.
O conflito sobre coletivização, que em algumas regiões ascendeu quase uma guerra civil, a sabotagem da agricultura por aqueles hostis ao Estado soviético e a seca foram fatores que contribuíram para a causa da fome ucraniana. Diversos camponeses optaram por sacrificar animais, queimar campos e interromper o cultivo como forma de protesto contra a coletivização. A falta de alimentos, causando subnutrição nas pessoas, levou a um aumento no número de vítimas de doenças epidêmicas. Foi somente com a criação da penicilina que tais epidemias poderiam ser neutralizadas. Portanto, não houve nenhum genocídio ou milhões de mortes causadas ou autorizadas por Stálin.
Mário Sousa relaciona o mito de genocídio com o pensamento de Adolf Hitler. Em 1925, em Mein Kampf, Hitler proclamou a Ucrânia como uma parte essencial ("espaço vital"). Alemanha iria "libertar" este território, a fim de abrir espaço para a raça ariana alemã, e a população lá existente seria escravizada. Mas a "libertação" nazista da Ucrânia só poderia vir com uma guerra contra a União Soviética, e a desculpa tinha que estar bem formulada com antecedência. O objetivo do mito de genocídio era manipular a opinião pública mundial para a eventual invasão nazista da União Soviética.
A opinião mundial, obviamente, não inclui o povo da URSS. A opinião, na verdade, apenas implicava no Ocidente, particularmente na América e Grã-Bretanha. Na guerra civil que se seguiu à Revolução Bolchevique de 1917, as forças militares de até quatorze países (incluindo os Estados Unidos e a Grã-Bretanha) estavam lutando contra o Estado soviético incipiente. A finalidade da intervenção foi justificada pelo então secretário britânico, Winston Churchill: "o bolchevismo deve ser estrangulado à nascença".
A Segunda Guerra Mundial foi o contexto em que os nazistas tentaram fundamentar a sua ambição de expansão para o leste. Os nazistas também precisavam conquistar os corações e mentes de seus próprios cidadãos para qualquer guerra. A máquina de propaganda sob Goebbels vendia a história de que alemães étnicos passavam fome na União Soviética, como uma consequência direta do plano quinquenal soviético.
Para influenciar a opinião pública no Ocidente, os nazistas recorreram ao seu amigo William Randolph Hearst, um magnata da mídia americana, inspirador para Orson Welles de "Cidadão Kane" e o criador do "jornalismo marrom" (histórias sensacionalistas de confiabilidade duvidosa). Através de seus trinta jornais e revistas, cujo León Trotsky era um dos colaboradores, Hearst exerceu uma enorme influência política mundial. Seu pensamento foi totalmente hostil com a União Soviética e, especialmente, contra Stalin.
Hearst também utilizou seus jornais para fins de propaganda nazista, publicando uma série de artigos de Hermann Göring, o braço direito de Hitler. Os protestos de muitos leitores, no entanto, forçou-os a parar de publicar tais itens.
Depois de sua visita a Hitler, periódicos de Hearst foram preenchidos com "revelações" sobre os "lastimáveis" acontecimentos na União Soviética. Assassinatos, genocídio, escravidão, prosperidade para os governantes e fome para o povo, tudo isso se tornou notícias. O material foi fornecido a Hearst pela Gestapo, polícia hitlerista. Não devemos esquecer que estes artigos eram lidos diariamente por 40 milhões de pessoas nos Estados Unidos e milhões de outros ao redor do mundo.
William Hearst, que era conhecido nos anos 1930 como "o fascista número um da América", encorajou Benito Mussolini a escrever artigos, pagando-lhe um salário mais elevado do que recebera como chefe italiano. Hearst também deu incentivos financeiros em suas negociações com Hitler: os nazistas, em troca, asseguraram comprar suas notícias estrangeiras através da International News Service, por cerca de um milhão de marcos por ano.
Em agosto de 1934, Hearst foi apontado no New York Times dizendo: "Se Hitler conseguir remar para o caminho da paz e da ordem... ele terá realizado uma medida de bem não só para o seu próprio povo, mas para toda a humanidade". De fato, em seu jornal 'New York American', Hearst aconselhara os europeus, em 1941, mesmo aqueles sob ocupação nazista, apoiar a invasão alemã contra a União Soviética, visando "unir-se contra a face de expansão do comunismo".
O mito de uma fome deliberada foi inventada primeiro entre os nazistas e seus simpatizantes na mídia ocidental. Essa ideia não faleceu com a derrota do regime nazista em 1945. entretanto se intensificou na Guerra Fria, principalmente entre turbas hostis à ideia de comunismo, agências ocidentais de inteligência, acadêmicos patrocinados e/ou ucranianos ultranacionalistas (incluindo ex-nazistas). Esses palpites, ainda, são partilhados até hoje. Sempre existiu fome em solo ucraniano, e até mesmo as apostilas e livros do pais admitem isso. Depois da coletivização, não houve mais nenhum tipo de fome ou seca na Ucrânia, exceto no período da Grande Guerra Patriótica (1941-1945).
# O texto acima foi originalmente publicado no extinto site da ‘’Folha Marxista’’ no endereço eletrônico: http://folhamarxista.blogspot.com/2015/05/holodomor-1932-1933.html.
O mesmo foi colhido através de publicação na página ''Botafogo Bolchevique'', no canal do Facebook, em 18 de maio de 2015.
HOLODOMOR = Farsa inventada pelos nazistas para criminalizar Stalin e a URSS, de forma a tentar diminuir e anular a relevância histórica do HOLOCAUSTO cometido pelos NAZISTAS contra diversos povos da Europa, incluindo uma maioria de judeus.
Essa história do Holodomor foi disseminada na década passada pelo ex.presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, que era um político abertamente contrário ao regime socialista da URSS. Em seu país durante o seu governo foi desmascarado como sendo um notório corrupto que fugiu da Ucrânia para se exilar na Rússia, acusado de fraude financeira, e encontra-se na lista de procurados da Interpol.
Ex-presidente da Ucrânia entra na lista de procurados da Interpol
Nos sites ucranianos e em outros montados em países distintos como o Brasil, são colocadas fotografias de forma falsificada para enganar os leitores mais ingênuos que acreditam em tudo o que veem, e não procuram pesquisar a veracidade dos fatos em relatos históricos e em fontes confiáveis.
É comum encontrar fotografias postadas nesses sites ucranianos da fome que aconteceu na Rússia em 1921, da fome que aconteceu nos EUA, e até mesmo fotografias da fome que aconteceu no Nordeste do Brasil no século XIX, como sendo da suposta fome ucraniana de 1933-1934.
A partir de um estudo e de uma pesquisa em sites governamentais e acervos de fotos dos países citados acima, fica fácil desmascarar a farsa criada por simpatizantes do nazismo e neo-nazistas oriundos da Ucrânia e de outros países, que visam sobretudo criminalizar o sistema de governo da URSS.
Outras fotos utilizadas pelos falsários foram retiradas do acervo do cientista e explorador norueguês Fridtjof Nansen (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fridtjof_Nansen), que encontra-se no site da Biblioteca Nacional da Noruega. Efetivamente fotos tiradas em 1921 na Rússia, conforme consta nos arquivos da página (https://www.nb.no/)
(Basta olhar as fotos nos sites ucranianos e fazer a comparação com as originais postadas nesse arquivo, cujos links encontram-se abaixo)
Ужасы голода зимы 1921-22г. Балаковского района (Horrores da fome no inverno de 1921-22. Distrito de Balakovo)
[https://hodor.lol/post/19974]
Muitas fotos que aparecem na exposição do Holomodor na Ucrânia (Ver Vídeo Acima) foram copiadas do acervo da fotógrafa norte-americana Dorothea Lange (1895-1965). Essas fotos foram retiradas durante a grande depressão norte-americana de 1929 e pertencem ao acervo documental do Arquivo Nacional dos EUA.
[http://arteref.com/arte-no-mundo/dorothea-lange/]
EXEMPLO DE COMO A FALSIFICAÇÃO DAS FOTOS É FEITA:
Na página abaixo do site Wikimedia tem uma fotografia das vítimas da fome na Rússia em 1921 com legendas escritas em francês, do álbum do cientista norueguês.
A mesma foto cortada sem as legendas aparece no site brasileiro chamado Notícias da Ucrânia, com uma matéria defendendo o holodomor e criminalizando o comunismo em um texto patético.
Percebam na postagem falsificada que até mesmo as datas são desencontradas, pois como é algo inventado, então os falsários não sabem exatamente as datas corretas. Aqui é afirmado que o Holodomor aconteceu de 1929 a 1932.
LIVROS, REPORTAGENS E ARTIGOS ACADÊMICOS
1) Leiam o artigo chamado (O “Holodomor” e o filme “Bitter Harvest” são mentiras fascistas) do Professor norte-americano Grover Furr, especialista em história da URSS da Universidade de Montclair, EUA, publicado na revista Counterpunch em 3 de Março de 2017. O artigo está recheado de fontes históricas e apresenta links em azul para pesquisa de outras páginas do que é colocado no texto.
(https://iglusubversivo.wordpress.com/2017/11/19/grover-furr-o-holodomor-e-o-filme-bitter-harvest-sao-mentiras-fascistas/)
2) Mentiras sobre a história da União Soviética. De Hitler e Hearst a Conquest e Solzjenitsyn!
História dos supostos milhões de presos e mortos nos campos de trabalho e pela fome na União Soviética no tempo de Stáline.
(http://www.mariosousa.se/mentirassobreahistoriadauniaosovietica.html)
O autor do texto, Mário Sousa, é militante do partido comunista, KPML(r) na Suécia. O artigo foi escrito em sueco para o jornal do partido, Proletären – O Proletário – onde foi publicado em Abril de 1998.
3) Abaixo um artigo acadêmico postado na página Marxists denominado ''A colectivização e o «holocausto ucraniano»''. Esse artigo foi escrito pelo renomado escritor belga Ludo Martens (1946-2011) em seu livro ''Um Outro Olhar Sobre Stáline'' e se encontra no Capítulo V do mesmo.
(https://www.marxists.org/portugues/martens/1994/olhar/09.htm)
6) Livro: ''Fraud, Famine and Fascism'' - The Ukranian Genocide Myth from Hitler to Harvard (1987) (Tradução: ''Fraude, penúria e fascismo'' - O mito do genocídio ucraniano de Hitler a Harvard
''O investigador canadense, Douglas Tottle, denuncia, em seu livro Fraud, Famine and Fascism [Fraude, penúria e fascismo] a falsificação de documentos relativos a esse pretenso genocídio. Mostra, por exemplo, uma manchete do jornal Chicago American (jornal esse que pertencia a William Hearst, o “cidadão Kane”) com o título “Seis milhões perecem pela fome soviética” (25/2/1935). As fotos e relatos dessa reportagem foram feitas por Thomas Walker, um jornalista que nunca existiu e seriam, posteriormente, utilizadas por nacionalistas ucranianos em sua campanha pelo reconhecimento do genocídio ucraniano. Pouco depois que o Chicago American publicou a reportagem, outro jornal, o The Nation denunciou a reportagem como falsa. Descobriu-se, por exemplo, que uma das fotos publicadas no jornal eram de um jornal alemão que retratava a penúria por que passava a Alemanha no início da década de 1930.
O fato é que grande parte das “evidências” desse “genocídio” ucraniano veio das páginas dos jornais de Hearst, que fazia uma campanha contra o comunismo. A maior parte das fotos utilizadas, tanto por Hearst quanto pelos nacionalistas ucranianos fazia parte de um acervo utilizado pelos nazistas para fazer campanha contra o comunismo e datam, na verdade, do período da guerra civil que ocorreu logo após a Revolução de Outubro. Fica patente que a ideologia dos nacionalistas ucranianos era semelhante à dos nazistas. E, levando-se em conta o papel exercido pelos fascistas no golpe que ocorreu recentemente na Ucrânia, podemos considerar o holodomor como uma propaganda fascista.'' (FONTE: Revista Textos por Afonso Teixeira filho)
Uma cópia do Livro ''Fraud, Famine and Fascism'' - The Ukranian Genocide Myth from Hitler to Harvard em sua versão original em inglês é encontrado para leitura e download gratuito no endereço (http://www.garethjones.org/tottlefraud.pdf)
7) Artigo acadêmico denominado A "grande fome" na Ucrânia (Holodomor): um dos maiores mitos do século XX, escrito pelo historiador brasileiro Jones Manoel, da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, e postado na página do jornal russo Pravda no dia 30 de outubro de 2017.(http://port.pravda.ru/mundo/30-10-2017/44306-grande_fome-0/)
8) Extrato do programa "Poyedinok" (Duelo), do Canal 1 da Rússia, de um debate cujo tema central era Stalin. Membro da equipe do político russo Vladimir Jirinovsky tentou ludibriar o escritor e historiador russo Nikolay Starikov com o mito do Holodomor, mas acabou passando vergonha e depois tendo a atenção chamada até do próprio Jirinovsky, devido a uma pergunta tola.
O mito do Holodomor já foi desmascarado por historiadores e estudiosos do Canadá, Bélgica, Itália, Brasil e por doutores em história da Rússia e da própria Ucrânia. É o uso político da história.
9) O artigo que segue abaixo foi publicado no site de um dos veículos jornalísticos da Russia chamado SPUTNIK. Nele consta uma entrevista em inglês com o economista, político e mestre em História Russa Nikolai Starikov, que cita muitas das causas da fome que aconteceu em 1932-1933 naquela região, onde o imperialismo utilizou a falácia do Holodomor para criminalizar o sistema comunista. Segue abaixo alguns trechos da entrevista.
A fome desastrosa de 1932-33 na URSS, usada pelo Ocidente como uma bala contra a União Soviética durante a era da Guerra Fria, não deveria ser tirada do contexto histórico circundante.
A fome, mais tarde politizada e sem fundamento, apelidada de "Holodomor", é apenas uma parte da história do jovem Estado soviético e das dificuldades que enfrentou após a Primeira Guerra Mundial.
Os governos ocidentais foram inicialmente hostis à liderança soviética e recusaram-se a reconhecer o novo estado. Depois que a intervenção da Entente fracassou ingloriamente, as potências ocidentais - mais notavelmente a Grã-Bretanha, a França e os Estados Unidos - tentaram assumir a URSS por meio de pressão econômica.
Em 1925, um chamado" bloqueio de ouro "foi imposto à URSS: as potências ocidentais recusaram-se a aceitar o ouro como pagamento pelo equipamento industrial que entregavam à Rússia. De repente, exigiram que o governo soviético pagasse pelo equipamento em madeira, óleo e grãos", enfatizou Starikov. (Ou, seja, os capitalistas e imperialistas tem muita culpa na fome que se abateu nessa região)
No início da década de 1930, grandes potências ocidentais - Estados Unidos, França e Grã-Bretanha - colocaram um embargo ao comércio com a União Soviética e se recusaram a vender qualquer coisa para a URSS. (A mesma tática que é utilizada até hoje contra Cuba, Venezuela e Coréia do Norte, por exemplo)
Na década de 1920, a Rússia, incluindo o território da atual Ucrânia, foi atingida por uma série de fomes, ocorrendo a cada dois ou quatro anos. Os proponentes do chamado conceito "Holodomor" (uma ideia de que o governo soviético deliberadamente organizou a fome devastadora de 1932-33) geralmente ignoram o fato de que a União Soviética passara por fomes severas em 1920-21, 1924, 1927 e 1928.
As fomes, causadas pelo atraso agrícola da Rússia, os desastres naturais e os efeitos de longo prazo das guerras, faziam parte de um problema mais amplo de abastecimento de alimentos na Rússia pós-Primeira Guerra Mundial.
Starikov explicou que, não tendo outros instrumentos para derrubar o indesejável regime comunista, as elites políticas e financeiras ocidentais planejavam instigar a agitação interna através, em particular, do déficit artificial de alimentos no estado soviético. A necessidade de usar grãos como meio de pagamento também reforçou a coletivização soviética, segundo o economista.
Coletivização de Stalin: quebrando o círculo vicioso
"As fomes da década de 1920, especialmente a de 1928, eram o pano de fundo, o contexto imediato, para a coletivização rápida e, em parte, forçada da agricultura", disse o professor e historiador norte-americano Grover Furr ao Sputnik, comentando o assunto.
"Este ciclo de fome é crucial porque nos permite ver que a coletivização NÃO causou "a fome de 32-33". Fomes ocorreram regularmente. Como Tauger prova, e como eu mencionei no livro "Blood Lies", a fome de '32 -'33 teve causas ambientais, assim como todas as outras por 1.000 anos”, enfatizou o professor.
"A única maneira de parar este ciclo de fome de mil anos foi modernizar a agricultura. Esse foi o grande triunfo da coletivização - que pôs fim a esse ciclo de fome", ressaltou.
O professor Grover Furr destacou que tanto os proponentes do conceito "Holodomor" quanto aqueles que rejeitam o "Holodomor", mas culpam a fome pela coletivização, nunca falam sobre este ciclo de fome, ou sobre a fome dos anos 1920.
"A fome de 1932-33 foi a ÚLTIMA Fome! Foi realmente um imenso triunfo, que só é negado porque foi realizado pelos comunistas e pelo socialismo, não pelos capitalistas e pelo capitalismo", acrescentou o professor Grover Furr.
Outros Textos: Por Ver! Ler & Conhecer
Site da EMBAIXADA da UCRÂNIA no Brasil com FOTOS FALSIFICADAS (Link para consulta)
ALGUMAS FOTOS JÁ IDENTIFICADAS NESSA PÁGINA (Encima a foto original e embaixo a falsificação)
CONCLUSÕES:
As principais conclusões que tiramos ao realizar o estudo em cima de todo esse material, é que a fome e a consequente mortandade de milhares de pessoas na Rússia, na Ucrânia e demais países daquela região que se tornaram a URSS após a revolução de 1917, está ligada diretamente a:
1) Fatores climáticos, como secas recorrentes e o inverno rigoroso;
2) Fatores relacionados ao atraso agrícola de todos esses países;
3) Fatores relacionados às guerras que aconteceram nesta região;
4) Fatores relacionados aos embargos econômicos feitos pelos países imperialistas a URSS após a revolução de 1917, entre outros.
A farsa do Holodomor foi criada única e exclusivamente para disseminar na opinião pública, que o culpado pela fome era Stalin e o sistema comunista implantado na URSS, e que a morte por inanição de muitas milhares de pessoas, seria um planejamento arquitetado pelo governo comunista para matar o seu povo.
Então os falsários seguidores do nazismo criaram essa pseudo história com propósitos de:
1) Difamação do Estado Comunista;
2) Fazer o revisionismo da História;
3) Comparar o Holodomor ao Holocausto perpetrado pelos nazistas, como algo igual ou pior;
4) Enganar a opinião pública mundial, mentindo sobre Stalin e o Sistema Comunista;
5) Fortalecer o fascismo e o anti-comunismo nos países do Ocidente.
ATUALIZAÇÃO: 12/09/2020.
A postagem está em processo de atualização permanente, com novos textos, vídeos e artigos.
As contribuições das mulheres sempre foram apagadas da História. Pense bem: quantas mulheres cientistas você conheceu na escola, ao estudar a história das Ciências e das investigações científicas? Não é diferente para o Brasil: quem foram as primeiras cientistas no nosso país?
A Série Pioneiras da Ciência ajuda a preencher essa lacuna. Iniciada em 2013, com a publicação online de biografias anteriormente divulgadas pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a Série conta com 70 biografias de cientistas pioneiras no Brasil e é resultado de pesquisas de Hildete Pereira de Melo e Ligia M. C. S. Rodrigues.
Com as biografias dessas incríveis pioneiras divulgadas, as pesquisadoras esperavam dar um pouco de visibilidade ao seu legado e à sua enorme contribuição para a sociedade brasileira. (FONTE: Portal CNPQ)
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Escrever a história das mulheres brasileiras cientistas é reconhecer que a participação feminina foi e é fundamental para o avanço do conhecimento. Estas pioneiras abriram as portas: do saber e do poder. Do saber, porque cada uma delas teve um importante papel para sua área de conhecimento. Do poder, porque provaram que as mulheres não são só aptas para a ciência quanto esta não pode prescindir de sua contribuição.
Esta é uma proposta inicial de visibilizar a história das mulheres pesquisadoras. O CNPq agradece às pesquisadoras Hildete Pereira de Melo e Ligia M. C. S. Rodrigues por terem disponibilizado os resultados de suas pesquisas sobre as pioneiras nas ciências. Este trabalho foi publicado primeiramente pela SBPC, em 2006, com o título: Pioneiras da Ciência no Brasil (FONTE: Portal CNPQ)
Pioneiras da Ciência no Brasil (Livro SBPC 2013) (1ª Edição)
Ao todo foram lançados seis edições contando a História das mulheres que foram as pioneiras em diversas áreas do conhecimento no Brasil, sendo que somente a primeira edição teve seu lançamento feito em formato de livro. Todas as outras cinco edições com novas biografias foram postadas online para consulta pública no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ.
Corea del Norte - El País de la Gente Feliz (documentário / espanhol) (Rússia Today) (2017) (Rússia / Espanha)
Outro documentário gravado pela televisão russa que mostra a Coréia do Norte como um país muito diferente do que a mídia ocidental descreve. Nesse documentário a abordagem é feita encima da vida cotidiana do povo, suas festividades e celebrações, seu modo de vida, mostrando a imensa solidariedade, respeito e patriotismo desse povo que valoriza o seu país acima de tudo, por que o regime político em que vivem dá a eles todas as condições gratuitas de boa saúde, boa habitação, boa educação, boa segurança e boa qualidade de vida.
É evidente que sabemos que em todos os lugares do mundo existem problemas e na Coréia do Norte não seria diferente. Lá também existe pessoas muito pobres, mas é uma parcela menor da sociedade. A maioria do povo ao que parece está nivelada em um certo patamar de igualdade. Não posso afirmar para vocês se realmente o povo da Coréia do Norte seria realmente feliz como é colocado no título do documentário, até por que é um povo que sempre viveu o trauma da guerra e da destruição do seu país, a imensa matança dos seus antepassados pelos americanos, a árdua batalha de reconstrução (que ainda está acontecendo) de uma nação devastada com um único povo sendo separado em dois países diferentes pelos EUA e pela ONU.
Para sobreviver e chegar aonde estão esse povo tem que manter uma disciplina diária, coisa que a enfraquecida civilização ocidental não gosta de fazer, mas os povos dos países orientais como China, Japão, Coréia do Norte, entre outros, são treinados a seguir desde criança, pois o sucesso e o desenvolvimento desses países consiste em ter um povo consciente e bem intelectualizado.
Uma coisa que podemos afirmar com certeza e que é real quando passamos a comparar os diversos documentários que existem sobre esse país, é que eles possuem ao seu dispor todas as coisas que os povos dos países capitalistas ocidentais gostariam de ter de forma gratuita e não possuem, que é: saúde de qualidade, educação de qualidade, habitação de qualidade, segurança de qualidade, desenvolvimento nacional para benefício da população, e tranquilidade e dignidade para ter uma vida decente, sem sofrer abusos, roubos ou violências. (Ver! Ler & Conhecer)
Postagem feita originalmente na página Ver! Ler & Conhecer
Kim Il Sung, o Eterno Presidente da Coreia Popular (Vídeo História / Português)
Todo dia 15 de abril, é celebrado na Coreia do Norte o Dia do Sol, em comemoração ao aniversário do Eterno Presidente e libertador da Pátria, Kim Il Sung. Saiba quem foi Kim Il Sung. (FONTE: Juche TV)
Kim Jong Il, o Comandante Supremo anti-imperialista (Vídeo História / Português)
Trecho do documentário "A Brilhante História da Grande Liderança" (Liderança de Kim Jong Il da Coreia), 2008.
Kim Jong Il foi o grande dirigente da República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) entre 1994 e 2011. Ele foi eleito para suceder seu pai, Kim Il Sung (fundador e primeiro líder da RPDC), e esteve à frente do país em um período muito difícil para o povo coreano, quando a Coreia do Norte estava praticamente sozinha nas relações internacionais, sem parceiros comerciais e submetida a um duríssimo bloqueio econômico dos EUA. Também nesse período, nos anos 90, o país sofreu com catástrofes naturais que destruíram parte de sua infraestrutura. Diante disso, Kim Jong Il elevou a teoria do Juche a um nível de desenvolvimento que lhe fez compreender que o Exército era o motor da nação naquele momento difícil, elaborando assim a Política Songun.
Graças à liderança de Kim Jong Il, a Coreia se recuperou da enorme crise, elevou seu desenvolvimento econômico e se reintegrou ao cenário internacional, estreitando as amizades com seus velhos companheiros anti-imperialistas. (FONTE: Juche TV)
República Popular da Coreia do Norte - Uma viagem ao Norte do Paralelo 38 (documentário legendado) (Hispan TV) (2017) (FONTE: Juche TV - Legendas português)
Postagem feita originalmente na página Ver! Ler & Conhecer
A outra realidade da Coréia do Norte (documentário produzido por María Grossi) (720 HD) (2015)
"A Outra realidade da Coréia do Norte" é um documentário alternativo realizado com a finalidade de entender melhor a realidade coreana.
Ver a outra face de muitos aspectos do país que a mídia nos mostra, muitas vezes de maneira distorcida, e entender o porquê de muitos de seus aspectos que antes criticávamos e, mesmo que continuemos a criticar ou que tenhamos mudado positivamente nossa opinião após conhecer a verdade, não será por que alguém está nos dizendo, mas porque, após conhecer melhor suas causas, suas lutas e seus medos, decidimos tampar os ouvidos e tirar nossas próprias conclusões. (FONTE: Juche TV)
Documentário filmado em 1961, sobre a luta pela terra em Pernambuco e as Ligas Camponesas, para a rede de televisão estadunidense ABC.
Enviada a pedido do então governo dos EUA, a cineasta Helen Rogers foi ao Nordeste documentar o suposto surgimento de uma "Nova Cuba", e os ditos perigos da atuação de Francisco Julião sobre a massa camponesa. Assim, os EUA preparava o terreno para posteriormente justificar, perante a opinião pública, seu apoio ao golpe e ditadura militar que aconteceria no Brasil no mesmo ano de exibição do filme.
O documentário foi filmado na Zona da Mata de Pernambuco, de modo a filmar a vida diária de um camponês. Na feira de Carpina encontrou um Severino, cortador de cana, que trabalhava para o latifundiário chamado Constâncio Maranhão.
A filmagem demorou aproximadamente 25 dias, tendo a contribuição da Sudene para transporte, etc.
"The Troubled Land" passou nos EUA, onde alcançou grande repercussão, mas nunca foi veiculado na televisão brasileira. De acordo com Celso Furtado, que tem em seus arquivos uma cópia do programa, ‘o Conselho de Segurança Nacional o julgou inconveniente’.
Os tiros de Constâncio Maranhão diante da câmera mostrava bem o poder secular do latifúndio, que faria em abril de 1964 os rios correrem repletos de cadáveres de camponeses das Ligas.
Descoberto o filme que o Brasil não podia ver (Portal Vermelho - 06/11/2015)
Produção e direção: Helen Jean Rogers / Câmera: William Hartigan / Assistente de câmera: Fernando Martines / Operador de som: Roy Curtis / Edição: Walter Essenfeld, Larry Destefano, Nils Rasmussen, Carl Sachs / Redator: Leo M. Swaim Jr. / Música: Renato Rossini (arranjo e performance) / Narração: Oscar Rose / Reportagem: Helen Jean Rogers / Coordenador de produção: William Starkey / Produtor executivo: John H. Secondari / Ano: 1964
Francisco Julião, um eterno lutador da Reforma Agrária (História / Biografia) (MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra - 16/02/2017)
1) Entendendo o funcionamento da sociedade na República Popular da Coréia do Norte (Entrevista Legendada) (Emissora: Russia Today - RT Espanha) (2017)
Alejandro Cao de Benós, representante do governo da República Popular Democrática da Coreia no Ocidente, explica como é o dia a dia dos cidadãos na Coreia do Norte. O trabalho, o lazer, a cultura, o culto à liderança e o sistema socialista do país.
Espanhol e há quase 20 anos trabalhando para Pyongyang e vivendo na RPDC, Alejandro sabe como funciona uma sociedade capitalista assim como uma sociedade socialista, e explica de forma clara nesta entrevista como as mazelas sociais do capitalismo não existem na Coreia do Norte, como desigualdade, miséria, as drogas e a violência. (FONTE: Juche TV)
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Os EUA invadem nações soberanas e destroem países, massacram populações inteiras e patrocinam golpes de Estado, tudo para garantir o domínio das grandes corporações multinacionais sobre o mercado, e o controle dos recursos naturais dessas nações. (FONTE: Juche TV)
3) Como é a educação na Coreia do Norte? (Reportagem da emissora HispanTV)
Reportagem de Ali Gudarzi, da HispanTV, sobre a educação na Coreia do Norte. A taxa de alfabetização é de 100% desde 1949. O sistema educacional do país segue estritamente uma das metas mais importantes da Unesco, que é a oferta de 12 anos de educação pública, gratuita e de qualidade para os estudantes. Além disso, o ensino universitário também é gratuito.
A educação na Coreia do Norte não consiste apenas no ensino dentro das salas de aula. Em todas as cidades existem os chamados "Palácios das Crianças", locais em que são realizadas atividades extra-escolares, especialmente atividades culturais e artísticas. Outros locais, como bibliotecas e museus, também estão presentes na vida cotidiana dos jovens norte-coreanos. (FONTE: O vídeo e o texto foram publicados originalmente no canal Juche TV)
4) Como é o sistema de saúde na Coréia do Norte! (Reportagem da emissora Hispan TV) (2017)
O canal de TV iraniano HispanTV fez uma reportagem mostrando como funciona o sistema de saúde da Coréia do Norte. No país socialista, a saúde é pública e gratuita para toda a população e, apesar das diversas sanções impostas pela ONU contra o país, os norte-coreanos continuam o seu desenvolvimento com recursos próprios e tecnologia nacional.
A assistência em saúde gratuita foi implantada na Coréia do Norte em 1947 e o sistema de saúde gratuito foi estabelecido de forma total em 1960. Não há falta de médicos em nenhum povoado do país. Em 2010 a RPDC foi eleita o terceiro país no mundo com o maior número de leitos de hospital disponíveis por habitante segundo dados da Organização Mundial da Saúde. (FONTE: Canal TV Juche / Canal Hispan TV)
5) Como é a vida social do povo da República Popular da Coréia do Norte (Reportagem do canal Hispan TV) (2017)
O povo da Coréia do Norte utiliza aparelho celular? Como é que eles se vestem no seu dia a dia? Eles tem religião? Como vão para o trabalho? Conheça alguns aspectos da vida social dos cidadãos da Coréia do Norte na reportagem feita por Ali Gudarzi da emissora HispanTV. (FONTE: Juche TV)
6) Como é a zona rural na República Popular da Coréia do Norte?
Documentário sobre as zonas rurais da República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte). O vídeo explica a formação e desenvolvimento do campo na RPDC desde sua independência, em 1945. Mostra a importância da agricultura para o país, bem como o funcionamento da estrutura rural, a crise sobre a economia agrícola na década de 1990 e como é a vida e o trabalho dos camponeses no interior da RPDC. (FONTE: Canal Juche TV)
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7) Como é a religião na Republica Popular da Coreia do Norte? (Vídeo canal Juche TV) (2018)
A religião é um dos muitos temas que a mídia capitalista controlada pelo imperialismo americano usa para atacar e satanizar a Coreia do Norte. Neste vídeo mostramos a verdade sobre a religião na RPDC:
Não há perseguição as religiões e nem a religiosos, e existem mais vertentes religiosas do que se imagina (existem cristãos católicos, protestantes e membros da igreja ortodoxa, além de budistas, confuncionistas e xindoistas por exemplo).
Mostramos depoimentos dos próprios líderes religiosos norte-coreanos, em entrevistas concedidas à imprensa dos EUA. (FONTE: Juche TV - Texto e vídeo)
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