KARL MARX E O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA

MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA - Karl Marx & Friedrich Engels (1848)

Edições Nova Cultura / Segunda Edição / 2018

UNIÃO RECONSTRUÇÃO COMUNISTA

Em 21 de fevereiro de 2020, completam-se 172 anos da primeira publicação do Manifesto do Partido Comunista, que continua a ser o terceiro livro mais lido e conhecido no mundo, atrás apenas da Bíblia e do Alcorão. [1] 

O ''Manifesto do Partido Comunista'' é um dos poucos documentos que influenciaram profundamente a História da humanidade. Ele foi traduzido para todas as línguas, e continua a ser publicado e estudado em quase todos os países do mundo.

(…) Mesmo antes da Revolução Russa de 1917, havia sido publicado em várias centenas de edições em cerca de trinta idiomas, inclusive três em japonês e um em chinês. (…) Em suma, ele não era mais um documento marxista clássico, mas se tornara um clássico político tout court (HOBSBAWM, 1998 p.295-297).

O ''Manifesto Comunista'' é o documento político mais lido e publicado em toda a história.

O texto e as ideias que compõe o Manifesto Comunista já foram adaptadas para todos os formatos possíveis de linguagem, como por exemplo: áudio book, literatura de cordel, história em quadrinhos, séries de TV, documentários, filmes, peças de teatro, entre diversas outras adaptações.

A atualidade do Manifesto Comunista | IV Curso Livre Marx-Engels, com o professor José Paulo Netto do PCB (2013). Fonte do vídeo: TV Boitempo  (ALTAMENTE RECOMENDADO!)

Abaixo temos algumas outras versões adaptadas do Manifesto do Partido Comunista, que foram obtidas por compartilhamentos feitos nas redes sociais como Facebook e WhatsApp.

Esses arquivos em PDF são facilmente encontrados nos grupos dessas redes sociais, onde os usuários mantém as diversas edições do livro circulando continuamente. Os arquivos também podem ser encontrados em alguns sites da grande rede.

MANIFESTO COMUNISTA EM CORDEL por Antônio Queiroz de França

A literatura de cordel de Antônio Queiroz de França a serviço da revolução (por Agência Inverta - Partido Comunista Marxista-Leninista - Brasil)

https://inverta.org/jornal/edicao-impressa/482/cultura/a-literatura-de-cordel-de-antonio-queiroz-de-franca-a-servico-da-revolucao

MANIFESTO COMUNISTA EM QUADRINHOS (1979)

A edição em quadrinhos apresentada na postagem, foi publicada no Brasil em julho de 1979, pela editora Versus. A cópia é referente a segunda edição da HQ. Existe outra edição que possui a mesma arte de capa, sendo que na cor amarela pastel.

Em maio de 2019, outra edição em quadrinhos com arte do cartunista inglês Martin Rowson, foi lançada no Brasil pela editora Veneta, e se encontra a venda online. 

Manifesto Comunista em quadrinhos (Le Monde Diplomatique Brasil - 14 de Maio de 2019)
https://diplomatique.org.br/manifesto-comunista-em-quadrinhos/

MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA EM CORDEL por Anônimo de Souza

A outra versão do Manifesto Comunista em literatura de cordel, foi feita por ''souzalopes'' que assina a obra com o pseudônimo de anônimo de souza.

Segundo informações, esse cordel foi publicado originalmente na Revista Brasil Revolucionário, em 2000.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

TORRES, M. 170 anos do Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels: um documento político que perdurou na história (Parte 1), 2018. Disponível em: <https://blog.esquerdaonline.com/?p=8410>. Acesso em: 21 de fevereiro de 2020.

[1] Pioneers of the Intellect, ''Pioneiros da Ciência'', documentário da ''TRANS TEL'', canal de televisão que existia na República Federal da Alemanha Ocidental. (1973). Disponível em: <https://vk.com/video-161412217_456239031>

DICA DE LEITURA! - ‘’O vento da História redime STALIN’’ de Paulo Oisiovici (2020)

DICA DE LEITURA! - ‘’O vento da História redime STALIN’’ de Paulo Oisiovici (2020)

Obra do historiador Paulo Oisiovici, publicada pela Edições‘’Ciências Revolucionárias’’, que demonstra que mesmo depois de morto, Stalin continua a impor derrotas e terror as nações imperialistas, aos fascistas, a burguesia, os revisionistas e todos os traidores do Marxismo-Leninismo.

O vento da história retira o lixo depositado sobre o túmulo de Stálin 66 anos após sua morte.

O estudo da vida de Iossif Vissarionovitch Djugashvili Stálin, da sua trajetória revolucionária e do período em que dirigiu a URSS, caracterizados pela fidelidade e dedicação à causa do socialismo e do comunismo, até a sua morte, em 5 março de 1953, permite compreender o motivo do ódio mortal e eterno das potências imperialistas dedicados a ele, e do enorme investimento realizado na persistente e profícua campanha para a sua demonização e sepultamento histórico.

Stálin, cujos pais nasceram servos, se distingue de quase todos os outros grandes vultos da Revolução Russa de 1917, que em sua maioria vinham ‘’de camadas sociais bastante diferentes: da pequena nobreza, da classe média, dos meios cultos’’. Ele foi o único dentre os mais destacados bolcheviques a experimentar a pobreza desde o berço.

Mesmo depois de morto, Stálin continua a impor derrotas ao trotskismo e a aterrorizar as nações imperialistas, os fascistas, a burguesia, os revisionistas e todos os traidores do marxismo-leninismo. O renascimento e crescimento do prestígio e da veneração ao sucessor de Lênin e ao seu legado, na Rússia e em outras partes do mundo, pelos trabalhadores, a recuperação da verdade histórica sobre a experiência do socialismo na URSS e em outros países, comprovam que o vento da história está a remover o lixo depositado sobre o túmulo de Stálin, cumprindo sua profecia e atestando que "a história continua"!

Com textos de Glauber Ataide editor do ‘’Jornal A Verdade’’ e do canal ‘’Filosofia Vermelha’’.

* Jornal A Verdade - http://averdade.org.br/

* Canal Filosofia Vermelha - https://www.youtube.com/user/glauberataide/videos

* Canal Filosofia Vermelha (Facebook) - https://www.facebook.com/filosofiavermelha/

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KATYN: O MAIOR E MAIS GROSSEIRO CASO DE FALSIFICAÇÃO HISTÓRICA JÁ REGISTRADO 

Em 2010, graças a  denúncia de Viktor Ivanovich Ilyukhin, vice-presidente do Comitê de Segurança da Duma do Estado da Federação Russa, membro da comissão anti-corrupção da Duma do Estado e presidente do movimento político "Em apoio ao exército, indústria de defesa e ciência militar" (DPA), à presidência da Duma, foi aberta uma investigação oficial com a ajuda de peritos especialistas, sobre o Caso Katyn. Logo após a instauração da investigação, Ilyukhin morreu sob  condições misteriosas, mas deixou sob a guarda de outras pessoas, correspondências trocadas com grandes autoridades do governo russo e com membros do Partido Comunista da Federação Russa. 

O ‘’caso Katyn’’ foi iniciado com a denúncia feita por Joseph Goebbels à Cruz Vermelha em 1943, referente a execução de oficiais poloneses na Montanha dos Bodes, nas proximidades de Smolensk, que recentemente gerou um processo na corte Europeia de Direitos Humanos, movido pela Polônia contra a Rússia. 

As extensas informações coletadas e apresentadas por V. I. Ilyukhin, e os exames realizados pela comissão de especialistas que periciaram os documentos do caso Katyn, acabaram comprovando que os documentos entregues pelo presidente Bóris Yéltsin aos poloneses, que servem de base para as narrativas produzidas sobre Stálin e a URSS, pelos historiadores do ocidente, incluindo o Brasil, se constitui no maior e mais grosseiro caso de falsificação já registrado na História. 

Em 2012 a Corte Europeia de Direitos Humanos acabou por reconhecer como falsos os documentos apresentados como prova no caso Katyn. Os autores técnicos da mais torpe falsificação histórica sobre o caso Katyn, a maior e mais grosseira, já registrada na História, são: A. Yakovlev, Dmitri Volkogonov, V. Falin e R. Pikhoya. 

Toda a historiografia ocidental, incluída a brasileira, sobre Stálin e a experiência do socialismo na URSS, reproduzida por José Paulo Netto, Florestan Fernandes, Fernando Haddad, Kevin Murphy, Felipe Demier, Marcio Lauria Monteiro, Demian Bezerra de Melo, Guilherme Leite Gonçalves, Raquel Varela, Valério Arcary, Virginia Fontes, além de consagrados autores ingleses, franceses e norte-americanos financiados pela CIA e por universidades como as de Yale, Havard, Oxford e outras, tem como uma de suas bases de sustentação, uma engenhosa obra ficcional de Joseph Goebbels.

(Paulo Oisiovici, ‘’O vento da História redime STALIN’’ , Editora: Ciências Revolucionárias)

* O livro está sendo vendido pela página do site da editora Ciências Revolucionárias, no endereço eletrônico: https://www.cienciasrevolucionarias.com/product-page/paulo-oisiovici

Deserto do Capital - Seminário Internacional Cidades Rebeldes. Boitempo Editorial, SESC - Profª Virgínia Fontes (UFF-RJ)

Deserto do Capital - Seminário Internacional Cidades Rebeldes (Palestra) (Profª Virgínia Fontes - UFF / RJ) (Boitempo Editorial / Sesc)

Mesa: Bem vindo ao deserto do capital.

O seminário ''Deserto do Capital'', assim como os diversos materiais que acompanham essa publicação, são de grande importância para todos aqueles que estudam e pesquisam o Marxismo como ciência, e são orientados aos estudantes e profissionais de todas as áreas ambientais, e que entendem que o Capitalismo é o inimigo número um da natureza e do Meio Ambiente.

Essa palestra da professora Virgínia Fontes é altamente recomendada para entender os desertos que o capitalismo produz, os impactos causados na vida dos trabalhadores, e o enfrentamento ao sistema que deve ser feito a partir de uma sociedade consciente e renovadora.

''Capitalismo não é só uma relação econômica, capitalismo é uma forma econômica que nos reduz a seres do capital, em todo o conjunto da existência, desde a maneira de existir, a maneira de se vestir, de se comportar, de pensar, de estar no mundo. E é isso que nós temos que enfrentar.''

''Enfrentar o capital, significa enfrentar o capital, o estado, enquanto houver estado há a possibilidade do capital, e as formas do trabalho, tal como elas foram criadas pelo capital, isso é do trabalho subordinado ao capital.''

- A ECOLOGIA DA ECONOMIA POLÍTICA MARXISTA (artigo acadêmico escrito por John Bellamy Foster, e publicado originalmente em inglês na revista Monthly Review, v. 63, n. 4, em setembro de 2011.

- John Bellamy Foster é Professor de Sociologia da University of Oregon. Autor de A Ecologia de Marx: materialismo e natureza. (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005). 

- A tradução do artigo foi feita por Pedro Paulo Bocca, com permissão do autor de traduzir o artigo para o leitor brasileiro. O artigo foi publicado na Revista Lutas Sociais, número 28, (2012). Revista do Núcleo de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais (NEILS). Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais – PUC/SP

O DESERTO VERDE

MODELO CAPITALISTA - Florestas plantadas fazem do meio ambiente deserto verde (artigo da revista Consultor Jurídico - 9 de fevereiro de 2013)

https://www.conjur.com.br/2013-fev-09/wagner-giron-empresas-devastam-meio-ambiente-monocultivo-eucalipto

Deserto verde e Defaunação, artigo de José Eustáquio Diniz Alves (EcoDebate - 8/03/2015)

https://www.ecodebate.com.br/2015/03/18/deserto-verde-e-defaunacao-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/

DESERTOS VERDES: PLANTAÇÕES DE EUCALIPTO, AGROTÓXICOS E ÁGUA

"Desertos Verdes: plantações de eucalipto, agrotóxicos e água", dirigido por Marcelo Lopes e Ivonete Gonçalves, é um documentário realizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul da Bahia - CEPEDES.

A partir de experiências vividas no campo por comunidades indígenas, quilombolas e camponesas no extremo Sul da Bahia e Norte do Espírito Santo, completado por estudos de ativistas de ONGs e Centros de Pesquisa, o filme faz um histórico e uma avaliação sobre a presença maciça das plantações de eucalipto e seus impactos.

O documentário registra o impacto grave sobre água e, sobretudo, mostra um impacto que passa muitas vezes invisível nas regiões dominadas pela monocultura de eucalipto: o sistemático envenenamento dos solos e das populações, por substâncias químicas, os Agrotóxicos.

O documentário denuncia sua aplicação por avião no Extremo Sul do estado da Bahia que agrava o fenômeno que os mesmos não só contaminam o lugar onde são jogados, mas toda uma região porque são levados à grandes distâncias pelo ar e pela água. Mais do que um documentário, este trabalho é uma necessária reflexão sobre o uso de Agrotóxicos, que são venenos, em grande quantidade na monocultura de eucalipto.

Ao mesmo tempo, o filme espera motivar toda a população, para denunciar este envenenamento silencioso que ocorre no mundo inteiro onde estas monoculturas ocorram. É preciso também denunciar o atual modelo de desenvolvimento centrado no Agronegócio, do qual a monocultura de eucalipto faz parte, que está devastando o nosso patrimônio social e natural e determina como as pessoas adoecem e morrem.

QUAIS SÃO OS DESERTOS DO CAPITAL?

DESERTO DE CIMENTO E ASFALTO DAS CIDADES - Um deserto que cria ondas de calor para a população, causa impactos ambientais altamente danosos ao Meio Ambiente, com elevado índice de concentração humana, que gera uma imensa produção de resíduos sólidos (lixo, resíduos de obras, materiais plásticos, etc..) resíduos líquidos orgânicos, químicos e biológicos que permanecem sem tratamento ao chegar nos rios que cruzam as cidades.

DESERTO DO CAMPO - Um deserto verde (monoculturas), onde solo, água e alimentos (muitos dos quais transgênicos) são totalmente contaminados por venenos (agrotóxicos) e poluentes altamente perigosos para a saúde humana e animal.

DESERTO DAS ÁGUAS - As águas deixam de ser águas. Totalmente contaminadas por diversos tipos de poluentes orgânicos e inorgânicos, as águas se tornam desertificadas para qualquer tipo de utilização humana ou animal.

Num domingo de 1905 - Domingo Sangrento

Manifestação ocorrida em São Petersburgo (Rússia) em 22 de janeiro de 1905 (9 de janeiro pelo antigo calendário) em frente ao Palácio de Inverno do Czar Nicolau II e liderada pelo padre Gregori Gapone.

Os manifestantes pacíficamente desejavam entregar um abaixo-assinado com cerca de 130 mil assinaturas e pelo qual reivindicavam a reforma agrária, tolerância religiosa, fim da censura e a participação de representantes do povo no governo. A Guarda do Czar disparou contra a multidão em frente do palácio matando milhares de camponeses e trabalhadores. Outros dois mil operários foram feridos.

Em resposta a esta selvática ação repressiva contra operários desarmados, em toda a Rússia rebentaram greves políticas de massas e manifestações sob a palavra de ordem de «Abaixo a autocracia!».

Os acontecimentos de 9 de janeiro deram início à revolução de 1905-1907.


* Não deixe de ler o importante documento histórico (Relatório Sobre a Revolução de 1905) escrito por Vladimir I. Lenin em 1917, para lembrar os 12 anos da Revolução Russa de 1905, que ocasionaram as lutas dos trabalhadores russos contra o Imperialismo (Monarquia / Capitalismo).

A tragédia acontecida no episódio que ficou mundialmente conhecido como ''Domingo Sangrento'', desencadeou o levante popular contra as forças reacionárias opressoras da burguesia, que obteve êxito com a Revolução Russa de 1917, quando, esse mesmo povo oprimido e subjugado pelo Czar toma o poder e se liberta do jugo Capitalista / Imperialista do Czar Nicolau II.